Consignado CLT já emprestou R$ 1,28 bilhão, informa o governo

Os empréstimos consignados contratados por meio do programa Crédito do Trabalhador ultrapassaram a cifra de R$ 1,28 bilhão até às 17h desta quinta-feira (27/3). Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com a estatística oficial, foram fechados 193.744 contratos de empréstimos dentre as mais de 11,6 milhões de propostas de crédito enviadas pelos trabalhadores. O prazo médio dos empréstimos é de 19 meses e as parcelas médias foram calculadas em R$ 347,23. O valor médio de cada um dos empréstimos é de pouco mais de R$ 6,6 mil.


Crédito consignado CLT

  • Têm direito: trabalhadores com carteira assinada, inclusive rurais e domésticos, além de assalariados de MEIs.
  • O aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital) disponibilizará a opção de solicitar o crédito.
  • Ao pedir um empréstimo, o trabalhador terá que autorizar o acesso a dados pessoais (nome, CPF, margem do salário disponível para consignação e tempo de empresa).
  • Depois dessa etapa, o trabalhador recebe as ofertas das instituições financeiras em até 24 horas. Com as propostas em mãos, a pessoa pode escolher a melhor opção e firmar a contratação do crédito diretamente no canal eletrônico do banco.
  • As parcelas serão descontadas mês a mês na folha do trabalhador, o que reduz a chance de inadimplência. O desconto ocorre por meio do eSocial, limitando-se à margem de 35% do salário.
  • A partir de 25 de abril, também será possível fazer contratações pelos canais eletrônicos dos bancos.

O Brasil possui outra modalidade de crédito consignado privado, na qual há 3,8 milhões de contratos totalizam R$ 40 bilhões, conforme os dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O governo federal acredita que, nos próximos quatro anos, o número de trabalhadores com acesso à nova modalidade de crédito cresça e chegue a até 25 milhões.

O secretário-executivo do MTE, Francisco Macena, acredita que, até o fim de 2024, poderá haver R$ 120 bilhões de contratos negociados no Programa Crédito do Trabalhador.

“Eu acredito que até o final do ano nós teremos R$ 120 bilhões negociados dentro do Crédito do Trabalhador e, de novo, entre contratos renegociados e crédito novo”, afirmou na quarta-feira (26/3).

Esta nova modalidade de crédito foi patrocinada pelo governo federal. Os trabalhadores que possuem vínculo empregatício celetista, rural, doméstico ou diretores não empregados com direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A ideia do programa é que os trabalhadores consigam empréstimos com juros menores que os praticados no mercado atualmente, uma vez que o FGTS funcionará como uma garantia para a instituição bancária.

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