Brasileiros detonam Justiça espanhola após absolvição do Daniel Alves

A absolvição de Daniel Alves, que foi acusado de estupro por uma mulher de 23 anos, causou um verdadeiro alvoroço nas redes sociais, na manhã desta sexta-feira (28/3). Internautas brasileiros usaram o X, antigo Twitter, para detonar a Justiça espanhola, que inocentou o ex-jogador da Seleção Brasileira e, por decisão unânime, anulou todas as provas contra ele.

“Pelo visto não é só a Justiça do Brasil que é uma piada, a da Espanha também é. Absolveram o Daniel Alves pelo testemunho da vítima não ser o suficiente, mas as quinhentas versões diferentes do Daniel Alves é mais que suficiente”, disparou uma. “Acordar numa sexta-feira e ver que o Daniel Alves foi absolvido da vontade de tomar um tiro”, afirmou outro. “Eu não acredito que absolveram o Daniel Alves com a desculpa que o depoimento da vítima é ‘insuficiente’. Porra, ser mulher nesse mundo é insalubre”, lamentou uma terceira.

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Print dos internautas revoltados no Twitter por conta da absolvição de Daniel Alves

Print dos internautas revoltados no Twitter por conta da absolvição de Daniel Alves
Print dos internautas revoltados no Twitter por conta da absolvição de Daniel Alves
Acusado de estupro, Daniel Alves se converte e canta louvor
Daniel Alves faz a primeira aparição nas redes sociais
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Acusado de estupro, Daniel Alves se converte e canta louvor

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Daniel Alves faz a primeira aparição nas redes sociais

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Revista brasileira pagou a fiança de Daniel Alves? Saiba tudo

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E saiu em liberdade provisória depois de pagar fiança

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Daniel Alves

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Justiça da Espanha concedeu liberdade provisória a Daniel Alves, mesmo condenado por estupro

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Brasileiros detonam Justiça espanhola após absolvição do Daniel Alves

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Daniel Alves pagou a fiança de 1 milhão de euros para sair da prisão

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Daniel Alves

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Daniel Alves enfrenta acusação de estupro

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O ex-jogador está preso preventivamente desde janeiro de 2023

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Daniel Alves é julgado por estupro

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24 de fevereiro – Jogador Daniel Alves é condenado na Espanha a 4 anos e meio de prisão por agressão sexual

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Primeiro dia do julgamento do ex-jogador Daniel Alves

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Ainda teve quem recordou da falha judicial em outro caso famoso: “Daniel Alves não é inocente, foi inocentado pela mesma Justiça que não consegue punir os que cometem racismo contra o Vinicius Junior. O cara mudou a versão do depoimento várias vezes e, de forma inacreditável (acreditável até demai$) é absolvido por ‘falta de provas’”, analisou mais um.


Entenda o caso

  • Daniel Alves está livre de sua condenação por estupro.
  • A Justiça espanhola anulou as acusações contra o ex-jogador do Barcelona sob a alegação de que as provas não eram suficientes para sustentar a culpa do ex-lateral da Seleção Brasileira no caso da suposta agressão sexual a uma jovem em uma boate, na noite de 31 de dezembro de 2022.
  • A decisão foi proferida pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. De forma unânime, os magistrados discordaram da condenação em primeira instância, argumentando que a sentença original apresentava “lacunas, imprecisões, inconsistências e contradições sobre os fatos, a avaliação jurídica e suas consequências”.
  • Com isso, todas as medidas cautelares contra Daniel Alves foram revogadas.
  • A decisão foi assinada pelas magistradas María Àngels Vivas (relatora), Roser Bach e María Jesús Manzano, além do magistrado Manuel Álvarez.
  • O Ministério Público da Espanha pedia pena de 9 anos para o atleta, mas ele havia sido condenado a 4 anos e 6 meses. Daniel Alves respondia em liberdade desde que pagou fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões na cotação da época).

Falta de provas

Os magistrados consideraram que a decisão de primeira instância já apontava “falta de confiabilidade” no testemunho da vítima, indicando que o relato dela “não correspondia à realidade”. Além disso, a jovem negou ter praticado ato sexual, que, segundo provas de DNA, foi confirmado como “altíssima probabilidade”.

A Turma destacou que a condenação inicial tomou como verdadeiro o relato da denunciante sobre a penetração vaginal não consentida no banheiro da boate, sem confrontá-lo com outras provas, como a análise pericial de impressões digitais e exames biológicos de DNA.

Os juízes também criticaram o “salto argumentativo” da decisão de primeira instância, uma vez que a denunciante já havia demonstrado inconsistências em outros aspectos de seu relato às autoridades. A Seção de Apelações ressaltou que a presunção de inocência exige um “padrão reforçado de fundamentação” para condenações criminais, conforme a Diretiva (UE) 2016/343 do Parlamento Europeu e do Conselho da Europa, além da jurisprudência do Tribunal Constitucional.

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