Salvador, 476 anos – Cinco curiosidades sobre os bairros da capital baiana que só o IBGE te conta!

Neste sábado, dia 29 de março, Salvador, capital da Bahia e a primeira do Brasil, completa 476 anos!

Em 2024, o IBGE-BA homenageou sua cidade-sede com um retrato atualizado. Neste ano de 2025, vamos dar um close nela! Usar um zoom para mostrar cinco curiosidades sobre os bairros da capital que a gente aposta que você não conhecia.

Tudo isso pela lente sempre poderosa, precisa e reveladora do Censo Demográfico 2022!

1. A gente se orgulha da diversidade soteropolitana. E ela é ainda maior nos bairros Dois de JulhoBarra e Rio Vermelho, onde estão as maiores participações de casais do mesmo sexo no total de arranjos domiciliares.

Salvador tinha, em 2022, 6.751 casais de mesmo sexo, que representavam 0,70% do total de arranjos domiciliares.

No Dois de Julho, havia 37 casais do mesmo sexo, que representavam 2,1% dos arranjos domiciliares do bairro, três vezes a proporção soteropolitana.

Na Barra, havia 148 casais do mesmo sexo, o 3º maior número absoluto entre os 169 bairros, que representam 2,0% dos arranjos domiciliares. Já no Rio Vermelho, foram recenseados 152 casais do mesmo sexo, o 2º maior número absoluto entre os bairros, que representam 1,9% dos arranjos domiciliares.

2. Será que as mulheres estão no comando, na capital mais feminina do país? É ainda mais provável que isso seja verdade entre as pessoas que moram em Ilha dos Frades/Ilha de Santo Antônio,em Nova Esperança eem São João do Cabrito, onde mais de 6 em cada 10 residências são chefiadas por mulheres.

Em Salvador, em 2022, 535.085 domicílios tinham uma mulher como responsável, o que representava 55,8% do total – a 3ª maior proporção entre as capitais.

Ilha dos Frades/Ilha de Santo Antônio tinha 203 domicílios chefiados por mulheres, o que representava 69,3% do total (7 de cada 10).

Em Nova Esperança, 3.839 domicílios eram chefiados por mulheres, 63,4% do total, e, em São João do Cabrito, 4.647 residências tinham uma mulher como responsável, ou 61,4% do total do bairro.

Só 10 dos 169 bairros de Salvador tinham, em 2022, mais da metade dos domicílios chefiados por homens, liderados por Horto Florestal (61,1%), Porto Seco Pirajá (58,8%), Mares Piatã (53,6% cada um).

3. Essa é para quem gosta de uma linha do horizonte cheia de arranha-céus! Apesar de 7 em cada 10 domicílios soteropolitanos serem casas, os apartamentos são maioria em 42 dos 169 bairros. Graça, Chame-Chame e Pituba são os mais verticalizados da capital baiana.

Em Salvador, 270.491domicílios eram apartamentos, em 2022, o que significava 28,2% do total.

Na Graça, por sua vez, havia 6.450 apartamentos, que representam 97,2% do total de domicílios.

No Chame-Chame, havia 941 apartamentos, que também eram 97,2% do total de residências. Já na Pituba, havia 24.212 apartamentos, que representavam 95,2% dos domicílios do bairro.

As casas são maioria em 124 bairros de Salvador, e em 3 deles todos os domicílios são casasPorto Seco PirajáCentro Administrativo da Bahia (CAB) e Ilha de Bom Jesus dos Passos.

4. Está difícil arranjar companhia em Salvador? Talvez sim… Principalmente nos bairros Dois de JulhoCentro e Barra, onde estão as maiores proporções de domicílios em que moram pessoas sozinhas.

Em Salvador, havia, em 2022, 237.756 residências onde vivia só uma pessoa, 24,8% do total – a 5ª maior proporção entre as capitais brasileiras.

No Dois de Julho, as 812 residências onde vivia só uma pessoa representavam 45,2% do total de domicílios do bairro.

No Centro, havia 1.515 domicílios onde moravam pessoas sozinhas, 39,6% do total; e na Barra, as 2.867 residências onde vivia só uma pessoa representavam 39,3% do total.

5. A vida pode ser uma festa em Salvador, mas o Censo também identificou onde se morreu mais, na capital baiana, entre janeiro de 2019 e julho de 2022. Centro Histórico, Tororó, Retiro e Santo Antônio tiveram os maiores números de mortes informadas por mil pessoas residentes.

Em Salvador, foram informadas ao Censo 46.650 mortes, entre janeiro de 2019 e julho de 2022, ou 19,3 mortes por 1.000 pessoas residentes.

No Centro Histórico da capital, foram informadas 54 mortes no mesmo período, ou 31,9 mortes por 1.000 pessoas residentes.

No Tororó, foram informadas 113 mortes, ou 31,1 por 1.000 pessoas residentes. Já no Retiro e no Santo Antonio, foram informadas, respectivamente, 23 e 88 mortes, representando 30,5 óbitos por 1.000 habitantes, em cada bairro.

Em números absolutos, os bairros mais populosos também tiveram os maiores totais de mortes informadas ao CensoItapuã (1.197 mortes), Brotas (1.048) e Pituba (1.016). Já os moradores de Porto Seco Pirajá e CAB não informaram nenhuma morte de residentes nesses bairros, entre janeiro de 2019 e julho de 2022.

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