Empresário é acusado de racismo no Rio Open e mente dizendo ser juiz

São Paulo — O empresário Murilo Miyazaki foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por racismo e agressão verbal durante o Rio Open, evento de tênis realizado no Jockey Club, na Gávea, em fevereiro de 2024. O caso ganhou repercussão após a divulgação de vídeos que mostram Miyazaki proferindo insultos e ameaças contra seguranças do torneio ao ser expulso.

O episódio ocorreu quando seguranças abordaram Miyazaki devido a seu comportamento inadequado durante o evento. Testemunhas relataram que ele teria feito comentários racistas e agressivos, além de ameaçar os funcionários. Durante a expulsão, ele afirmou: “Saiba que eu sou juiz de Bragança Paulista, aqui do seu lado. Eu prendo você. Você não me prende.”

Acusação e depoimentos

Segundo o relato de seguranças e funcionárias do evento, Miyazaki teria utilizado xingamentos e expressões de teor racista ao ser questionado sobre sua conduta. O MPRJ o denunciou com base nos depoimentos das vítimas e no material de vídeo que registrou a situação.

Na delegacia, o empresário negou as acusações de racismo e alegou que apenas criticou a organização do evento. No momento da prisão, ele estava acompanhado pelo promotor de Justiça de Bragança Paulista, Rogério José Filocomo Junior, que testemunhou em seu favor. Filocomo declarou que não ouviu insultos raciais ou homofóbicos durante o incidente.


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Repercussão do caso

A repercussão do caso gerou debates sobre racismo e privilégios em espaços públicos. Entidades de combate ao racismo cobraram medidas rígidas contra Miyazaki. O caso segue em análise pelo Ministério Público.

Entenda o caso: acusação de racismo no Rio Open

  • Quem é Murilo Miyazaki? Empresário do interior de São Paulo acusado de racismo durante o Rio Open.
  • O que aconteceu? Ele foi expulso do torneio após proferir insultos e ameaças contra seguranças.
  • Qual a principal acusação? Uso de insultos racistas e ameaças durante a expulsão.
  • Qual a defesa? Ele nega as acusações e afirma que apenas criticou a organização do evento.
  • O que acontece agora? O caso segue sob investigação pelo MPRJ.

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