Review Redmi Note 13 5G | Um bom celular básico

O Redmi Note 13 5G é a versão mais básica da linha mais popular da marca que se originou na Xiaomi. Com conectividade 5G e tela AMOLED, o aparelho aposta em especificações mínimas para uma boa experiência em 2024. Vamos descobrir se ele acerta nesta análise a seguir.

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Notas do analista para o Redmi Note 13 5G: Geral: 4,1 | Design: Nota 4 | Bateria: Nota 4 | Câmera: Nota 4 | Tela: Nota 4,5 | Desempenho: Nota 4

Prós

  • Tela AMOLED
  • Boa duração da bateria
  • Conjunto equilibrado

Contras

  • Som mono

Design e tela

O Redmi Note 13 imita a aparência do iPhone 15, mas só à primeira vista, devido às laterais retas. Afinal, o celular da marca que pertencia à Xiaomi tem um furo na tela para a câmera frontal. Atrás, o módulo de câmera pode até lembrar um pouco o do iPhone, mas só por ser quadrado e ter dois círculos bem grandes. Há ainda uma terceira câmera menor e um flash LED.

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O smartphone possui certificação IP54, contra alguns detritos de poeira e respingos d’água. O acabamento lateral e traseiro é plástico, e a tela frontal possui revestimento Gorilla Glass 5, com boa proteção contra riscos.


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Laterais do Redmi Note 13 5G são retas (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

A tela é um ponto de vantagem, com um painel AMOLED que oferece brilho alto e bom contraste. A resolução Full HD e a taxa de atualização de até 120 Hz são encontradas, também, em aparelhos bem superiores. Ou seja, é um display excelente para a faixa de preço. 

Desempenho

O desempenho do Redmi Note 13 5G é razoável, dentro do esperado para um modelo intermediário mais simples. No AnTuTu, o celular da Redmi alcançou a marca de 450 mil pontos com seu Dimensity 6080, cerca de 25 mil pontos a mais que o Poco M6 Pro 4G, que tem o eterno Helio G99 em seu interior. Também se saiu melhor que o Poco M6 Pro 5G.

Redmi Note 13 5G tem avaliação do AnTuTu superior a seus rivais (Imagem: Felipe Junqueira/Canaltech)

Ao menos é o suficiente para o uso do dia a dia sem engasgos. E roda também alguns jogos mais simples, além de entregar experiência razoável em títulos mais pesados — se você reduzir a qualidade gráfica. Em outras palavras: não é um celular para jogar, mas se você não for exigente, consegue uma boa jogatina.

“O Redmi Note 13 5G tem um bom conjunto de câmeras considerando a faixa de preço. Por cerca de R$ 1.000, ele deve se sobressair em relação aos concorrentes.”

— Felipe Junqueira

Câmera

O conjunto traseiro é triplo, mas poderia ser duplo. Afinal, ele tem uma principal de 108 MP e uma ultrawide de 8 MP, além de um sensor de profundidade de 2 MP. Seria mais interessante uma câmera macro, mas com uma resolução maior. Ou apenas dois sensores, mesmo.

A qualidade das fotos do Redmi Note 13 5G é boa, com um bom nível de texturas, cores vivas e faixa dinâmica aceitável para a faixa de preço. A câmera frontal também faz selfies de boa qualidade, considerando a proposta do aparelho. As fotos noturnas não são das melhores, e o recurso só funciona na câmera principal.

Bateria

O smartphone teve um consumo ligeiramente maior que a média dos modelos da categoria no teste padrão do Canaltech. Foram 28% consumidos em seis horas de teste. Galaxy A15 5G e Moto G54 ficaram com 26%. Não é uma diferença tão grande, mas pode ser um ponto a se considerar caso você busque a bateria mais duradoura possível.

Autonomia do Redmi Note 13 5G é boa, mas há modelos melhores na faixa de preço (Imagem: Felipe Junqueira/Canaltech)

O tempo de recarga também não é dos melhores, mesmo com um carregador de 33 W. O celular da Redmi precisou de quase uma hora e meia para ir de 13% até 100%, usando cabo e carregador que vieram na caixa.

“A duração de bateria do Redmi Note 13 5G é de cerca de 21 horas em uso intenso. Ou seja, dá para ficar dois dias longe da tomada em uso normal, o que é o normal para um celular intermediário.”

— Felipe Junqueira

Recursos e conectividade

Com o Android 13 embarcado sob a MIUI 14, o Redmi Note 13 5G não sai da caixa com as versões mais atuais de sistema e interface. O novo HyperOS deve chegar ao modelo intermediário em algum momento no futuro, mas ainda não há nenhuma confirmação oficial sobre isso.

De resto, você pode esperar pelos recursos e conectividade mais comuns em intermediários. Estão presentes o 5G, Wi-Fi de banda dupla, Bluetooth 5.3, NFC e até sensor infravermelho. Ou seja, é possível utilizar o aparelho para pagamentos por aproximação e como controle remoto de alguns eletrônicos.

MIUI possui uma central de controle que aparece ao deslizar do topo no lado direito da tela (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

Adicionalmente, o Redmi Note 13 5G possui conectores físicos USB-C e P2, este segundo para fones de ouvido. Não há opção de recarga sem fio para este modelo.

Concorrentes diretos

Os principais concorrentes do Redmi Note 13 5G, considerando especificações, são o Moto G54, o Realme 11 5G e o Galaxy A15 5G. Todos possuem conectividade 5G, e apenas o modelo da Samsung fica um pouco abaixo em desempenho, mas compensa no bom conjunto de câmeras. A autonomia de todos também é semelhante.

Falando em preços, é possível encontrar tanto o da Motorola quanto o da Samsung por menos de R$ 1.000, porém em versão com 128 GB. O Realme 11 salta para cerca de R$ 1.300, porém com 256 GB de armazenamento.

O Redmi Note 13 5G vale a pena?

O Redmi Note 13 5G é um bom celular intermediário e pode atender bem a muitos usuários. Quem já gosta da Xiaomi, por exemplo, ficará confortável com a interface já conhecida, inclusive na câmera. O celular não fica devendo muito a nenhum de seus principais concorrentes.

Porém, por cerca de R$ 1.250 atualmente, talvez seja mais interessante partir para o Moto G54, que já está menos de R$ 1.000 — por ter mais tempo no mercado. Ou para o Realme 11 5G, que tem mais armazenamento por um preço semelhante. O aparelho da Redmi ficaria melhor posicionado na faixa dos R$ 1.000 — que deve atingir mais para o meio de 2024.

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Leia a matéria no Canaltech.

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