Descubra o que adicionar à tapioca para reduzir os picos de glicose

Entre os preparos consumidos pelos brasileiros no café da manhã, alguns têm espaço reservado — e garantido —: a tapioca. Considerada saudável — a depender do recheio —, a opção apresenta um índice glicêmico alto, o que tende a aumentar rapidamente o teor de açúcar no sangue. De acordo com a nutricionista Dani Borges, adicionar uma “fórmula” ao alimento pode ajudar a reduzir o pico de glicose.

Segundo a especialista em nutrição, quem tem a tapioca como alimento “sagrado” no café da manhã deve adicionar o psyllium, fibra natural extraída das cascas das sementes da planta Plantago ovata.

“Colocar o psyllium na tapioca, que tem um índice glicêmico mais alto, contribui para reduzir a velocidade de absorção [do alimento] e diminuir esse pico de glicose muito grande”, elucida a nutricionista.

4 imagens

Fechar modal.

1 de 4

A nutricionista Dani Borges recomenda colocar um alimento na tapioca para reduzir o índice glicêmico

Getty Images

2 de 4

A especialista orienta colocar o psyllium na tapioca

SportLife/ Reprodução

3 de 4

O psyllium é rico em fibras

Getty Images

4 de 4

A tapioca é feita à base da fécula da mandioca

Getty Images

O psyllium é fonte de fibras viscosas e, por isso, atua de forma a reduzir o índice glicêmico desencadeado pela tapioca. “Uma das ações que mais abaixa a velocidade de absorção do alimento, que é o índice glicêmico, que é esse pico de glicose, é comer fibras”, ressalta Dani.

A especialista alerta que “manter a glicose alta de forma crônica leva à resistência à insulina, o que aumenta o risco de diabetes tipo 2”. Continuar com esse índice elevado também favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. “Causa inflamação e danos nos vasos sanguíneos”, complementa.

Café da manhã

Caso queira reduzir os picos de glicose ao longo do dia, Dani indica comer determinados alimentos no café da manhã, a exemplo de ovos: “Por serem fontes de proteína, contribuem com a diminuição da velocidade da digestão e ao controle da liberação de glicose no sangue”. Ela acrescenta: “Já a aveia contém fibras solúveis, especialmente beta-glucanas, que retardam a absorção de açúcar e melhoram a resposta à insulina”.

No rol de alimentos citados por Dani Borges, constam o abacate e as oleaginosas. “Essas opções oferecem gorduras saudáveis, que também estabilizam os níveis de glicose ao evitar picos rápidos após as refeições”, argumenta.

Para saber mais, siga o perfil de Vida&Estilo no Instagram.