Os Correios registraram um prejuízo de mais de R$ 2 milhões por conta da “taxa das blusinhas”, nome associado às taxações sobre produtos importados de até US$ 50. A informação foi encontrada em um estudo da própria empresa, e publicada pelo G1.
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De acordo com o documento, o prejuízo exato foi de R$ 2.160.861.702,75. Os Correios estimavam arrecadar R$ 5,9 bilhões com o transporte de mercadorias importadas da China, mas viram esse valor cair para R$ 3,7 bilhões.
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A arrecadação também foi mais baixa que os R$ 4,9 bilhões apontados em outra estimativa feita pelos Correios, já considerando a taxa das blusinhas.
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De acordo com Fabiano Silva, presidente dos Correios, a expectativa de receita frustrada se traduz depois em prejuízo para a empresa.
Mudanças propostas pelo Ministério da Fazenda, que permitiram a entrada de outras empresas de transportes para entregas de remessas internacionais pelo Brasil, também afetaram a operação dos Correios de forma significativa.
Segundo Silva, a participação da estatal neste segmento era de 98%, e caiu para cerca de 30% durante o mês de janeiro de 2025.
Correios procuram novas formas de receita
Após terem registrado um prejuízo na casa dos R$ 3,2 bilhões em 2024, os Correios passaram a adotar estratégias para gerar outras fontes de receita.
A mais evidente delas é o Mais Correios, nova plataforma de marketplace da empresa. Ela foi oficializada nesta semana, como uma tentativa de rivalizar com empresas como o Magalu e Mercado Livre.
O Mais Correios faz parte de uma estratégia mais ampla, chamada de Correios do Futuro. O objetivo é fazer reestruturações mais profundas, para tornar a empresa lucrativa novamente.
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