Emicida e Fióti estão brigando na Justiça por conta da Laboratório Fantasma, criada por eles em 2016, e o rapper acusa o irmão de retirar R$ 6 milhões da empresa sem autorização. O produtor musical negou. Entretanto, um vídeo mostra que o intérprete de Levanta e Anda autorizou a transação.
No vídeo, publicado por Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, (Confira aqui) mostra o trecho de uma reunião realizada por videoconferência, que contou, além dos irmãos, todos os outros sócios e o gerente financeiro da empresa.
“A minha sugestão aqui, então, só para bater esse martelo é… Evandro [Fióti] vai ser transferido como sócio para o Laboratório Fantasma Produções com a cota de 10% para a gente poder estar com o que a Receita Federal considera tranquilo e sem onerar do ponto de vista fiscal a nossa outra empresa no Simples Nacional”, declara Emicida.
Rompimento de Emicida e Fióti
- O rompimento entre Emicida e Fióti foi anunciado na última sexta-feira (28/3) por meio de nota no Instagram.
- “Informamos que, a partir desta data, Evandro Roque de Oliveira (Fióti) não representa mais os interesses da carreira artística de Leandro Roque de Oliveira (Emicida)”, destacou o músico.
- O post foi bloqueado para comentários.
- Já Fióti afirmou que entra em nova fase profissional, “com foco na carreira musical e na expansão da consultoria estratégica para artistas”.
- Ele ainda afirma que essa etapa se inicia “após 16 anos à frente da Laboratório Fantasma”
Na sequência, ele descreve que será elaborada outro contrato de gaveta em que Fióti terá direito a 50% do lucro. “E aí ele pode fazer esses repasses que estão retidos em nome dele para a própria conta dele de pessoa física. Para mim não tem problema nenhum isso, podemos seguir tranquilamente.”
A assessoria de Emicida declarou, em contato com Mônica, que não poderia comentar um vídeo que diz ser editado. “O contexto da conversa foi omitido, num claro direcionamento de má-fé. Existe um processo em curso, onde esses fatos foram apresentados”, disse.
Já a equipe de Fióti, explicou que “a empresa eventualmente registra em áudio, vídeo ou atas as reuniões”. “Não vamos comentar vazamento de informações e vamos apurar internamente o que for necessário”, descreveu.