Saiba como manter a casa segura e livre de aranhas

As aranhas são comuns em residências e, na maioria das vezes, não representam risco à saúde. No Brasil, há cerca de 4.500 espécies registradas, e apenas algumas são perigosas. O biólogo Delamar Neto, da Universidade Católica de Brasília, explica como lidar com esses aracnídeos e identificar situações que exigem precaução.

Segundo o especialista, as aranhas mais comuns em ambientes domésticos incluem a aranha de canto de parede, a treme-treme, a papa-moscas e a aranha lobo. “Embora sejam inofensivas, algumas aranhas exigem atenção”, ressalta.

No Brasil, três gêneros de aranhas são considerados de importância médica:

• Loxosceles (aranha marrom);
• Phoneutria (aranha-armadeira);
• Latrodectus (viúva negra).

“As aranhas do gênero Loxosceles podem causar inflamação intensa, necrose e até hemorragia no local da picada. Já as aranhas Phoneutria provocam dor imediata, edema, e podem causar choques e problemas respiratórios”, explica o biólogo.

De acordo com o especialista, as picadas de Latrodectus geram dor intensa, tremores e sintomas sistêmicos, como suores e alterações no sistema nervoso. Caso seja picado por alguma dessas aranhas, é essencial buscar atendimento médico imediato.

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Phoneutria

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Loxosceles

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Latrodectus

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Esses aracnídeos preferem locais escuros e úmidos, como no fundo de móveis e dentro de gavetas. No entanto, cerca de 90% das aranhas são inofensivas e ajudam no controle de pragas, como moscas e baratas, o que pode ser uma vantagem para o ambiente doméstico.

Dicas para afastar as aranhas de casa

Para afastar as aranhas, a higiene frequente e a organização da casa são fundamentais. Evitar o acúmulo de entulho e utilizar produtos com odores fortes, como hortelã, eucalipto, limão e canela, pode ajudar a manter as aranhas longe. Esses odores são naturalmente repelentes para esses aracnídeos.

Em caso de picada de aranha, é fundamental procurar ajuda médica. Além das aranhas venenosas, algumas espécies podem liberar cerdas urticantes que causam irritação na pele. Caso a reação seja intensa, a consulta com um profissional de saúde também é recomendada.