Malafaia chama Motta de opositor da anistia e vai atacá-lo na Paulista

São Paulo — O pastor Silas Malafaia considera que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), é um inimigo do PL pela Anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro e deverá atacá-lo durante a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a tarde deste domingo (6/4), na Avenida Paulista, em São Paulo.

“É um opositor [do PL], porque ele pediu aos líderes para não assinarem. Só quem assinou foi o deputado Sóstenes [Cavalcanti] do PL e a deputada do Novo. Como ele tem o poder das verbas que são dadas às lideranças para distribuir para os deputados, isso não é uma brincadeira”, disse Malafaia em entrevista ao Metrópoles.

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Apoiador de Bolsonaro discute com mulher que gritou "sem anistia" na Avenida Paulista, antes de manifestação pela anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, convocada pelo ex-presidente
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Apoiador de Bolsonaro discute com mulher que gritou “sem anistia” na Avenida Paulista, antes de manifestação pela anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, convocada pelo ex-presidente

Sam Pancher/Metrópoles

Na última semana, o PL, partido de Bolsonaro, não conseguiu convencer as lideranças partidárias a aderirem ao requerimento de urgência do Projeto de Lei da Anistia. Para Malafaia, o responsável por essa derrota é o presidente da Câmara.

“Eu não sei se a semana que ele [Hugo Motta] passou com Lula [em viagem ao Japão] o contaminou”, disse o pastor. Malafaia pretende usar a manifestação deste domingo para pressionar uma mudança na posição de Motta.

“Ele não é um aliado, mas tomara que mude depois dessa manifestação. Eu espero que ele mude, mas até aqui, não é”.

O pastor afirmou ao longo da semana que espera encontrar um número significativamente maior de pessoas na Paulista neste domingo do que na manifestação que aconteceu em Copacabana há três semanas. Isso significaria, segundo ele, uma maior pressão para a tramitação do PL da Anistia no Congresso.

“Ao povo se dobra STF, presidente, senador, deputado, religioso e qualquer um. Se nós tivermos aqui uma grande massa de gente (…) vai ser uma mensagem para os deputados e senadores”, completou.

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