SÃO PAULO – Durante o ato pró-anistia neste domingo (6), na Avenida Paulista, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro discutiu com um homem que exibia uma bandeira com o rosto de Lula. O episódio viralizou nas redes sociais.
Além disso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) subiu ao palanque ao lado de líderes religiosos, entre eles um pai de santo, um rabino, um padre e vários pastores evangélicos.
Michelle discute com manifestante após ver bandeira de Lula
Um momento de tensão marcou o ato na Paulista quando Michelle Bolsonaro reagiu à presença de um homem com uma bandeira de Lula. Irritada, ela gritou contra o manifestante em meio à multidão. O vídeo circulou nas redes e gerou ampla repercussão.
A bandeira estampava o rosto do presidente e foi erguida perto do palanque, o que provocou a reação imediata da ex-primeira-dama. O público que acompanhava o evento também se manifestou após o incidente.
Religiosos se unem em apoio a Bolsonaro
Jair Bolsonaro participou do ato cercado por religiosos de diferentes crenças. Entre eles, estavam um pai de santo, representando religiões de matriz africana, um rabino, um padre católico e diversos pastores evangélicos.
O grupo fez orações e manifestações públicas de apoio ao ex-presidente e aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. O uso de figuras religiosas foi interpretado como tentativa de fortalecer o apelo simbólico do evento.
Padre Kelmon reaparece com bênção a Bolsonaro
O polêmico Padre Kelmon, que se destacou nas eleições de 2022, também marcou presença. Em vídeo amplamente compartilhado, ele aparece “abençoando” Bolsonaro antes do início do evento.
No registro, Kelmon faz uma oração, beija a cabeça do ex-presidente e o abraça. Ele se apresenta como membro da Igreja Ortodoxa, mas sua ordenação não possui reconhecimento oficial no Brasil.
Polêmicas anteriores de Kelmon
Durante as eleições, Kelmon ganhou notoriedade por sua atuação nos debates presidenciais. Muitos o consideraram uma figura caricata. A então candidata à Presidência Soraya Thronicke chegou a chamá-lo de “padre de festa junina” e perguntou se ele “não tinha medo de ir para o inferno”.
Portanto, sua presença reacendeu o debate sobre o papel de figuras religiosas na política. Apesar das críticas, ele continua a apoiar Bolsonaro em eventos públicos.
Entenda: o barraco de Michelle e o uso político de religiosos
O que ocorreu no ato:
- Michelle Bolsonaro xinga homem com bandeira de Lula
- Vídeo do barraco viraliza nas redes sociais
- Ato contou com presença de pai de santo, padre, rabino e pastores
- Padre Kelmon reaparece e “abençoa” Bolsonaro
- Evento defende anistia a envolvidos nos atos de 8 de janeiro
- Reunião de líderes religiosos gera debate sobre religião e política
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