Os príncipes Harry e William tiveram que deixar as desavenças de lado e se unir para lamentar a triste notícia de que Graham Craker, ex-guarda-costas da família real e responsável pela proteção dos herdeiros do trono na infância, morreu aos 77 anos. A notícia foi divulgada pela imprensa internacional nesse domingo (6/4).
De acordo com a revista People, Craker foi uma figura marcante nos bastidores da realeza britânica, especialmente nos anos em que os filhos da princesa Diana eram menores de idade. Conhecido pela discrição, o agente se tornou um apoio emocional fundamental para os jovens príncipes após a trágica morte de sua mãe, em 1997.
Entenda
- Graham “Crackers” Craker foi o guarda-costas do príncipe William e Harry quando eles ainda eram crianças. O profissional estava de plantão quando foi noticiado que a Lady Di morreu em um acidente de carro em Paris, em 1997, aos 36 anos.
- Os príncipes William e Harry tinham 15 e 12 anos quando a princesa Diana faleceu.
- A figura de Craker era tão importante para família que ele atendeu ao pedido do clã e foi sentado na frente do carro funerário que transportava a eterna princesa do povo, como era conhecida Diana.
- O guarda-costas também caminhou junto aos príncipes no cortejo fúnebre da princesa Diana, no dia 6 de setembro de 1997.
- Em seu livro de memórias Spare, o príncipe Harry relembrou com carinho o convívio com o guarda-costas. “Willy e eu gostávamos muito dele. Sempre o chamávamos de Crackers. Achávamos isso hilário”, escreveu.
Conheça Graham “Crackers” Craker, ex-guarda-costas dos príncipes William e Harry
Responsável pela proteção dos príncipes do Reino Unido, Graham Craker se dedicou por 35 anos à Polícia Metropolitana do Reino Unido, sendo 15 deles exclusivamente voltados para a família real. Ele se aposentou em 2001 e foi agraciado com a nomeação de membro da Ordem Real Vitoriana pela falecida Rainha Elizabeth II, em reconhecimento aos seus serviços prestados.

Em 2017, o ex-agente de segurança participou do documentário Diana: 7 dias que abalaram o mundo e concedeu uma rara entrevista ao New York Post. Na ocasião, ele falou sobre a dificuldade em processar a morte de Diana.
“É difícil de assimilar. Leva um tempo para absorver e então você sente a necessidade de ter certeza de que o que está ouvindo é verdade. Depois disso, entra o instinto policial, de avaliar e seguir em frente”, lamentou.
Craker também relatou um momento particularmente comovente, ao ver William caminhando com seu cachorro na manhã seguinte ao acidente.
“Fui até ele e disse: ‘Sinto muito pelas notícias’. William respondeu tristemente com um obrigado. Não quis interferir em sua dor e segui meu caminho”, detalhou durante a entrevista.
Para saber mais, siga o perfil de Vida&Estilo no Instagram.