Uma nova polêmica envolvendo o humorista Renato Aragão, de 90 anos, vem repercutindo nas redes sociais. Segundo Rafael Spaca, que produziu um documentário polêmico sobre Os Trapalhões, o intérprete de Didi tem uma filha adotada que é alvo de comentários maldosos e piadas da família. Lésbica, ela precisa trabalhar como motorista de aplicativo para sobreviver, já que não recebe ajuda do pai famoso.
De acordo com o jornalista e diretor, Juliana Aragão foi adotada quando Renato Aragão era casado com sua primeira esposa, Marta Rangel. Apesar de ser pouco conhecida pelo público, ela vive ao lado do pai na mansão do artista. Mesmo assim, é “escondida” pela família do humorista, além de ser alvo de comentários preconceituosos por conta de sua orientação sexual.
Motorista de aplicativo
“Ele mora, e pouca gente sabe disso, ele, a mulher, a Lilian, e a filha, Livia [na mansão]. Isso é o que todo mundo sabe. Mas dentro dessa casa dele tem uma outra filha, chama Juliana, que eles escondem”, disse Rafael Spaca em entrevista ao podcast SaladaCast.
Ele seguiu com a revelação. “A Juliana foi adotada pelo Renato e pela Marta Rangel, que foi a primeira esposa dele (…) Ela pouco aparece. Ela tem uma filha, mas hoje ela namora uma mulher. A Juliana, e não é desmerecer a categoria, trabalha de Uber hoje (…) Ela fez vaquinha para pagar algumas coisas da conta dela”, comentou o diretor do documentário Trapalhadas Sem Fim.
“[Ela] trabalha de Uber, tomou calote da Lilian e do Renato, não pagam ela. Ela é um corpo estranho dentro da casa. Por ela ser o que ela é, e hoje namorar uma mulher, tem uma espécie de preconceito quanto a isso. De fazer falas, piadinhas atravessadas, pra menina”, reforçou Rafael.
A coluna procurou Lilian Aragão, esposa de Renato Aragão, para comentar o depoimento de Rafael Spaca, mas não obteve retorno até o fechamento da reportagem. O espaço segue aberto.
Vaquinhas na internet
Apesar de ser filha de um dos humoristas mais famosos do Brasil, Juliana Aragão já precisou pedir dinheiro na internet para pagar algumas contas, como apontou o diretor. A primeira foi em 2021, quando ela abriu uma vaquinha para arrecadar R$ 550 para comprar remédios para asma.
Dois anos depois, em 2023, a filha de Renato Aragão criou outra campanha buscando R$ 2.000 para consertar o ar-condicionado do carro que usa para trabalhar. “Estou trabalhando no calor e passando mal, pois sou asmática. Não estou conseguindo juntar o dinheiro para pagar o conserto”, explicou.