
O valor do dólar fechou o dia em queda nesta quarta-feira (9), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 6,07. Na terça-feira (8), o fechamento ficou em R$ 6,01.

Valor do dólar despencou nesta quarta-feira (9), após Trump suspender tarifaço por 90 dias – Foto: Deny Campos/Arte/ND
O dólar viveu uma das maiores volatilidades do ano nesta quarta-feira (9), oscilando entre R$6,10 e R$5,85. A queda abrupta ocorreu após o presidente americano Donald Trump anunciar uma trégua de 90 dias na cobrança de tarifas para diversos países, exceto China.
Confira o valor do dólar hoje
Dólar comercial
Usado em negociações internacionais e operações financeiras.
- Compra: R$ 5,842
- Venda: R$ 5,844
Dólar turismo
Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.
- Compra: R$ 5,903
- Venda: R$ 6,083
Às 17h05 (horário de Brasília) desta quarta-feira (9), o dólar à vista operava em baixa de 2,53%, cotado a R$ 5,8467 na compra e na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar para maio, atualmente mais líquido, subia 1,36% com 5.8655 pontos.
O que fez o dólar cair?
A moeda, que havia atingido picos pela manhã devido às tensões comerciais, reverteu completamente o movimento após o anúncio. “Autorizei uma pausa de 90 dias”, declarou Trump nas redes sociais, reduzindo temporariamente as tarifas de 10% para vários parceiros comerciais.
O dólar refletiu imediatamente a mudança na política comercial americana. Enquanto a China continuará enfrentando tarifas de até 125%, outros países terão alívio temporário nas taxas de importação.
Os mercados reagiram com alívio à decisão, após dias de extrema volatilidade. Os contratos de DI (Depósitos Interfinanceiros) acompanharam o movimento, com taxas zerando nos vencimentos mais longos. Às 14h41, o DI para janeiro de 2033 registrava alta de apenas 2 pontos-base.
A medida de Trump ocorre menos de 24 horas após a implementação das tarifas que haviam causado turbulência nos mercados globais. Analistas destacam que a trégua pode aliviar temporariamente os temores de recessão, embora mantenha a pressão específica sobre a China. O valor do dólar deve continuar sensível aos desdobramentos dessa complexa negociação comercial internacional.