O helicóptero que caiu no Rio Hudson, em Nova York, provocando a morte de todas as seis pessoas a bordo na tarde de quinta-feira (10), se desintegrou no ar antes mesmo do mergulho fatal.
- Top Gun da vidas real: os caças mais rápidos da história
- Chengdu J-36: China exibe caça de 6ª geração rival do F-47
Novos vídeos postados nas redes sociais confirmam que a aeronave perdeu a cauda ainda no ar e, quando começa a girar desenfreadamente em queda, também tem a hélice superior desintegrada por completo.
As imagens mostram que o helicóptero dá o mergulho de cabeça para baixo e atinge em cheio as águas do Rio Hudson, que no momento do acidente (15h17, no horário local) estavam a menos de 10º C de temperatura.
–
Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
–
As autoridades de Nova York informaram que das seis pessoas que morreram no acidente, cinco eram de uma mesma família, todos turistas que haviam vindo da Espanha para conhecer a badalada cidade: Agustín Escobar, executivo da Siemens, Merce Montal, sua esposa, além dos filhos de 4, 5 e 11 anos de idade.
#ULTIMAHORA
🚨 SE DESPLOMA HELICÓPTERO en el Río Hudson, Nueva York y lamentablemente fallecen 6 personasRepito, fue en ESTADOS UNIDOS, antes de que el Español de @lopezdoriga diga que fue en Sinaloa y le eche la culpa a la 4T… pic.twitter.com/5megbCRkPc
— La Catrina Norteña (@catrina_nortena) April 10, 2025
Como foi o acidente com o helicóptero
As primeiras informações a respeito da queda do helicóptero no Rio Hudson não apontaram uma causa oficial para o acidente que matou seis pessoas, mas revelaram alguns detalhes sobre o voo.
Segundo a Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), a aeronave, modelo Bell 206, de propriedade da New York Helicopters, decolou de um heliponto às 14h59 (local) e caiu no rio às 15h17, 18 minutos após o início do voo.
A Agência Associated Press procurou um ex-piloto de helicóptero do Corpo de Fuzileiros Navais para opinar sobre o que poderia ter acontecido. Segundo Justin Green, os indícios apontam para “uma falha mecânica catastrófica”, mas “nenhum piloto conseguiria ter evitado a queda”.
Uma das hipóteses levantada pelo ex-piloto é de que as hélices principais tenham, em algum momento, atingido a cauda e, assim, provocado toda a sequência de perda de peças ainda no ar antes do mergulho fatal.
Leia também:
- Carro voador irá da Faria Lima a Guarulhos em menos de 15 minutos
- Embraer costura acordo com Turquia para construir caças de 5ª geração
Vídeo: Carro com drone faz sucesso na CES 2025
Leia a matéria no Canaltech.