Pescoçudo da Patagônia é o mais novo titanossauro argentino

Foram encontrados, na Patagônia argentina, os restos de uma nova espécie de titanossauro, gigantes pescoçudos do passado — batizada Titanomachya gimenezi, a espécie viveu até o final do domínio dos dinossauros, no Período Cretáceo (145 milhões a 66 milhões de anos atrás), e chegava a ter uma média de 7 toneladas.

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A pesquisa foi encabeçada pelo Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet) da Argentina, e foi publicada no periódico científico Historical Biology na última quinta-feira (11), com auxílio financeiro da National Geographic.

Como era o novo titanossauro argentino

Segundo o estudo, a nova espécie teria perambulado pela Argentina na era conhecida como Maastrichtiana, entre 72,1 milhões e 66 milhões de anos atrás, dentro do Período Cretáceo e representando seu final. Os restos encontrados pertenciam a um adulto considerado pequeno, com estimadas 5,8 a 9,8 toneladas de peso.


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Titanossauro argentino de nuevo Foram encontrados, na Patagônia argentina, os restos de uma nova espécie de titanossauro, gigantes pescoçudos do passado — batizada Titanomachya gimenezi, a espécie viveu até o final do domínio dos dinossauros, no Período Cretáceo (145 milhões a 66 milhões de anos atrás), e chegava a ter uma média de 7 toneladas. A pesquisa foi encabeçada pelo Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet) da Argentina, e foi publicada no periódico científico Historical Biology na última quinta-feira (11), com auxílio financeiro da National Geographic. Como era o novo titanossauro argentino Segundo o estudo, a nova espécie teria perambulado pela Argentina na era conhecida como Maastrichtiana, entre 72,1 milhões e 66 milhões de anos atrás, dentro do Período Cretáceo e representando seu final. Os restos encontrados pertenciam a um adulto considerado pequeno, com estimadas 5,8 a 9,8 toneladas de peso. O prolífico sítio arqueológico que guardava o fóssil é chamado de Formação La Colonia, no sul do país, na província de Chubut. Em comunicado do Conicet, o principal autor do estudo, Agustín Pérez Moreno, afirmou que o T. gimenezi é o primeiro saurópode do sítio, ou seja, pertencente aos que conhecemos como “pescoçudos”, e segundo dinossauro achado no local. O nome da nova espécie deriva da mitologia grega: Titanomachya vem do evento de mesmo nome onde os Titãs, figuras divinas da Grécia, lutaram contra os Deuses do Olimpo, perdendo e sendo mortos ou feitos prisioneiros. Como o T. gimenezi viveu na época em que os titanossauros foram extintos, o nome tornou-se apropriado. Já gimenezi é uma homenagem a Olga Giménez, primeira paleontóloga a estudar os dinossauros de Chubut. Apenas alguns ossos foram preservados, mas o suficiente para determinar que o tálus do animal — osso responsável por distribuir o peso suportado pela tíbia na parte interna das patas — era inédito à ciência, ao menos nos titanossauros conhecidos. Isso, segundo Moreno, o coloca no meio termo entre as linhagens Colossosauria e Saltasauroidea, algo importante para a área e para o estudo do ecossistema da região.
Cientistas do Conicet escavam o T. gimenezi na Patagônia argentina (Imagem: Vincent Brusca/Conicet)

O prolífico sítio arqueológico que guardava o fóssil de dinossauro é chamado de Formação La Colonia, no sul do país, na província de Chubut. Em comunicado do Conicet, o principal autor do estudo, Agustín Pérez Moreno, afirmou que o T. gimenezi é o primeiro saurópode do sítio, ou seja, pertencente aos que conhecemos como “pescoçudos”, e segundo dinossauro achado no local.

O nome da nova espécie deriva da mitologia grega: Titanomachya vem do evento de mesmo nome onde os Titãs, figuras divinas da Grécia, lutaram contra os Deuses do Olimpo, perdendo e sendo mortos ou feitos prisioneiros.

Como o T. gimenezi viveu na época em que os titanossauros foram extintos, o nome tornou-se apropriado. Já gimenezi é uma homenagem a Olga Giménez, primeira paleontóloga a estudar os dinossauros de Chubut.

Apenas alguns ossos foram preservados, mas o suficiente para determinar que o tálus do animal — osso responsável por distribuir o peso suportado pela tíbia na parte interna das patas — era inédito à ciência, ao menos nos titanossauros conhecidos. Isso, segundo Moreno, o coloca no meio termo entre as linhagens Colossosauria e Saltasauroidea, algo importante para a área e para o estudo do ecossistema da região.

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