Com “Abril Vermelho” em curso, Paulo Teixeira vira alvo de críticas

No ano em que o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) completa 40 anos, é o governo Lula (PT), sob a imagem do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que se torna o principal alvo. O movimento realiza neste ano a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, com o lema: “Ocupar, para o Brasil alimentar!”.

O quarto mês do ano é marcado por uma intensificação das lutas por moradia, pela defesa da reforma agrária, pela democratização de terras e contra o sistema de produção do agronegócio.

A principal pressão em 2024 será em cima do ministro Teixeira, que já é alvo constante de críticas do movimento, que considera o trabalho dele ruim e sem resultados.

A crítica se vale da percepção de que nada mudou na política agrária se comparado aos anos Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).

A previsão é que as ocupações neste ano voltem a ultrapassar o número de 2017, último ano antes de uma queda na quantidade de terras ocupadas. Segundo o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o pior ano nos últimos dez anos foi 2014, com 200 ocupações.

Ocupações do MST por ano:

  • 2014 – 200 ocupações;
  • 2015 – 182;
  • 2016 – 57;
  • 2017 – 40;
  • 2018 – 14;
  • 2019 – 11;
  • 2020 – 11;
  • 2021 – 17;
  • 2022 – 23;
  • 2023 – 33.
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