Petrobras elege novo conselho e confirma R$ 9,1 bilhões em dividendos

Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada nessa quarta-feira (16/4), os acionistas da Petrobras elegeram os integrantes do Conselho de Administração da companhia.

O colegiado é formado por 11 membros. O governo tem direito a seis assentos, enquanto os acionistas majoritários contam com quatro cadeiras. Os funcionários da empresa têm um representante.

A eleição envolveu oito assentos no Conselho de Administração da Petrobras.

Entre os atuais conselheiros indicados pelo governo, houve apenas uma mudança: Vitor Saback deixou o colegiado, sucedido por José Fernando Coura, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Pietro Mendes foi reconduzido ao posto de presidente do conselho. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que já integra o colegiado, também teve o nome aprovado pelos acionistas.

Os acionistas da Petrobras ainda aprovaram a recondução de outros três conselheiros indicados pela União: Bruno Moretti, Rafael Dubeux e Renato Galuppo.

Os acionistas minoritários, por sua vez, elegeram dois conselheiros: João Abdalla Filho e Aloisio Macário Ferreira de Souza, ambos reconduzidos.

R$ 9,1 bilhões em dividendos

Os acionistas da Petrobras também confirmaram o pagamento de R$ 9,1 bilhões em dividendos referentes aos resultados do quarto trimestre de 2024.

Os dividendos são a parcela do lucro líquido que uma empresa distribui aos seus acionistas. Também são chamados de dividendos os rendimentos distribuídos periodicamente pelos fundos imobiliários aos seus cotistas.

A distribuição desses dividendos havia sido aprovada em fevereiro deste ano.

Foram 85,44% dos votos a favor da destinação dos dividendos e 0,04% contrários à proposta. Votos em branco ou abstenções foram 14,52%.

No ano passado, a remuneração somou R$ 75,8 bilhões, dos quais R$ 73,9 bilhões em distribuição de dividendos e Juros Sobre Capital Próprio (JCP) e R$ 1,9 bilhão em recompra de ações.

O JCP é um tipo de remuneração paga por uma empresa aos seus acionistas. É, em linhas gerais, uma alternativa aos dividendos tradicionais – e calculado com base no patrimônio líquido da empresa.

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