Pastor Todd White é acusado de desviar doações e manipular fiéis

Texas (EUA) –
Todd White, pastor norte-americano conhecido por defender a teologia da prosperidade, foi acusado de desviar doações, manipular fiéis e praticar violência doméstica. As denúncias vieram de ex-líderes e ex-funcionários do ministério Lifestyle Christianity, fundado por ele em 2014 no estado do Texas.

O grupo divulgou uma carta aberta listando diversos comportamentos que, segundo eles, desqualificam White como líder cristão. O documento revela alegações de mentiras, abusos de poder, uso indevido de recursos e tentativas de encobrir ações questionáveis com o discurso religioso.

Denúncias incluem desvio de valores e agressão à filha

Os denunciantes afirmam que Todd White desviou US$ 100 mil, valor doado por fiéis para melhorar o ministério infantil, que acabou encerrado sem nenhuma reforma. Outro episódio envolve a apropriação de US$ 20 mil destinados à compra de um colete médico, nunca adquirido.

A carta também acusa White de ter agredido fisicamente sua filha, deixando-a com um olho roxo. O texto relata um ambiente tóxico dentro da organização, com saídas constantes de funcionários por conta de um suposto comportamento controlador do pastor.

Manipulação de fiéis e testemunhos

Os ex-colaboradores descrevem pressões para relatos de milagres usados em benefício próprio. Afirmam que White cria histórias falsas, manipula narrativas e vitimiza-se quando confrontado. Ele também teria mentido sobre sua saúde, dizendo ter sido curado de apneia do sono, mas usava tratamentos médicos e lipoaspiração para justificar sua aparência.

Uso pessoal dos recursos do ministério

Além de contratar seguranças com dinheiro da igreja, o pastor teria solicitado que ministérios parceiros fizessem cheques em seu nome, ignorando os protocolos da administração. Os ex-membros afirmam que ele recusava supervisão e demitia quem tentava responsabilizá-lo.

Ele também é acusado de usar eventos religiosos para levantar fundos durante crises financeiras, como ao tentar vincular seu ministério ao seminário de avivamento de Asbury. Cancelava compromissos menos lucrativos para aceitar convites com cachês maiores.

Difamação e controle de ex-funcionários

Segundo o grupo, White criava versões distorcidas das saídas de colaboradores, acusando-os falsamente de má conduta e roubo. Também impunha acordos de confidencialidade (NDAs) para pagar indenizações, silenciando possíveis críticas públicas.

Os denunciantes relatam exigências extravagantes, como recusa em voar de classe econômica e irritação por não receber tratamento VIP. Ele também omitiria o uso de suplementos durante jejuns, tentando aparentar mais espiritualidade.

Mentiras públicas e influências questionáveis

White alegou que o teólogo Michael Brown revisava seus sermões semanalmente, o que o próprio Brown negou. Ex-colaboradores o acusam de usar a fé alheia para controle emocional, projetando uma imagem de ousadia, mas vivendo com medo e ego.

Cinco pontos para entender as denúncias contra Todd White

  1. Uso indevido de doações – Acusações de desvio de US$ 120 mil e contratação de seguranças com recursos da igreja.
  2. Violência doméstica – Relato de agressão física contra uma das filhas.
  3. Mentiras e manipulações – Criação de testemunhos falsos, distorção de histórias e mentiras sobre saúde.
  4. Ambiente tóxico e falta de supervisão – Demissões em massa e recusa em prestar contas à diretoria.
  5. Assédio institucional e controle de imagem – Uso de NDAs e difamação de ex-colaboradores para manter aparência pública.

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