Othon Bastos vai completar 92 anos no palco. No dia 23 de maio, ele apresenta em Salvador (BA), onde iniciou sua carreira, “Não me entrego, não” que levará àquela capital após lotar teatros no Rio de Janeiro e em São Paulo (de onde se despede do Sesc 14 Bis neste fim de semana). No solo, escrito e dirigido com sensibilidade por Flávio Marinho, Othon celebra suas nove décadas de vida rememorando momentos vividos, primordialmente, no cinema e no palco.
O teatro é para ele mais do que seu habitat natural; o balão de oxigênio que o faz encarar – muitas vezes de pé – o espetáculo e seu ofício. “O teatro sempre esteve acima de tudo para mim”, reconhece, por telefone, nesta entrevista ao NEW MAG. E não poderia ser diferente em se tratando do expoente de uma geração de gigantes. Esse grande ator compara o passado a uma moeda (“você nunca sabe aonde ela vai parar”) e traz os pés fincados no agora. E fala, a seguir, sobre resiliência, lembra momentos vividos com Glauber Rocha (1939-1981)e Lília Cabral e endossa o reconhecimento obtido por Walter Salles e Rodrigo Santoro no cinema. Assim sendo,é como ele mesmo diz: vamos trabalhar, então!
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