Brasília receberá a cruz original da primeira missa realizada no Brasil, em 1500. O artefato religioso está em peregrinação por cidades brasileiras.
A cruz ficará no Distrito Federal nesta segunda-feira (21/4), dia do 65º aniversário de Brasília, e na terça-feira (22/4), data que marca a chegada dos portugueses no Brasil.
A relíquia estará presente na missa da Catedral, às 10h, onde o cardeal Paulo Cezar Costa presidirá a celebração pelo jubileu da arquidiocese e pelo aniversário da cidade. A partir das 11h, a cruz ficará em exposição no local e o público poderá conhecê-la.
Veja a programação:
Segunda-feira (21/4)
10h: a cruz da 1ª missa celebrada no Brasil estará presente na missa pelo jubileu da arquidiocese, na Catedral de Brasília.
11h: o artefato ficará em exposição na Catedral.
Terça-feira (22/4)
8h: a cruz será levada à sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
10h: o objeto religioso estará em sessão solene no Congresso Nacional, quando será lançado o selo comemorativo do jubileu dos 525 anos da primeira missa no Brasil.
12h: missa com a frente parlamentar católica, na Catedral.
Quarta-feira (23/4) e quinta-feira (24/4):
A cruz segue para Belém (PA).
Sexta-feira (25/4):
Salvador (BA)
Sábado (26/4):
Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália (BA).
Domingo (27/4):
Retorna a Braga, em Portugal.
A Praia de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália (BA), foi o local da primeira missa no Brasil. A celebração, no dia 26 de abril de 1500, foi presidida pelo franciscano frei Henrique de Coimbra. A cruz utilizada nesse dia retornou ao país para o evento Brasil com fé – Celebrando os 525 anos da Primeira Missa no Brasil, Terra de Santa Cruz.
O artefato religioso fica permanentemente exposto no Museu da Sé de Braga, em Portugal.
“A cruz histórica transcende seu significado religioso, simbolizando amor, união e interconexão entre povos. Neste Ano Santo Jubilar, marcado pela esperança e desejo de renovação, a peregrinação desta cruz une passado e presente, reforçando valores de fraternidade e celebrando a rica diversidade cultural e espiritual”, disse a Arquidiocese do Rio de Janeiro.