Escolas do Rio podem ter ações sobre justiça social, clima e racismo ambiental

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (24) o Projeto de Lei 3.659/24, que autoriza escolas estaduais a promoverem ações educativas sobre justiça social, mudanças climáticas e racismo ambiental. A proposta, de autoria da deputada Marina do MST (PT) e outros dez parlamentares, segue agora para sanção do governador Cláudio Castro.​

O projeto prevê a realização de atividades pedagógicas, palestras, eventos e práticas externas que estimulem a reflexão sobre temas ambientais, sociais e climáticos. A iniciativa foi elaborada com apoio do Coletivo Democracia Verde.​

Temas abordados nas atividades escolares

As escolas poderão desenvolver atividades relacionadas a diversos temas, incluindo:​

  • Ecologia
  • Preservação da camada de ozônio
  • Justiça climática
  • Transição energética
  • Aquecimento global
  • Urbanismo
  • História dos movimentos ambientais
  • Geopolítica do clima
  • Fenômenos atmosféricos como furacões e ciclones

Além disso, as escolas poderão convidar especialistas para palestras e organizar atividades de campo, promovendo o contato direto dos alunos com o meio ambiente.​

Calendário Estadual de Educação Climática

O projeto institui o Calendário Estadual de Educação Climática, com datas comemorativas que servirão como referência para as atividades pedagógicas:

  • 20 de fevereiro – Dia Mundial da Justiça Social
  • 16 de março – Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas
  • 22 de abril – Dia do Planeta Terra
  • 22 de maio – Dia Internacional da Biodiversidade
  • 5 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente
  • 11 de julho – Dia Mundial da População
  • 9 de agosto – Dia Internacional dos Povos Indígenas
  • 16 de setembro – Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio
  • 13 de outubro – Dia Internacional para a Redução de Desastres Naturais
  • 8 de novembro – Dia Mundial do Urbanismo

Essas datas visam integrar o ensino de questões socioambientais ao currículo escolar, promovendo a conscientização dos estudantes.​

Declaração da deputada Marina do MST

A deputada Marina do MST destacou a importância da proposta: “A educação pública é base fundamental para a evolução do cidadão e da cidadania. Não existe cidadania sem consciência ambiental, pois a urgência da preservação define os desafios dessa e das próximas gerações.”​

Próximos passos

O projeto aguarda a sanção do governador Cláudio Castro, que tem 15 dias úteis para aprovar ou vetar a proposta.​

O post Escolas do Rio podem ter ações sobre justiça social, clima e racismo ambiental apareceu primeiro em Diário Carioca.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.