Com decisões sobre anistia e Ramagem, PT celebra “dia da vitória”

Líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, Lindbergh Farias (PT-SP) celebrou as “vitórias” do governo Lula (PT) — e de sua base governista — nesta quinta-feira (24/4). No mesmo dia, a discussão da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro teve a urgência descartada e o Supremo Tribunal Federal (STF) informou que recurso da oposição não tranca processo que tem o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) como réu.

“A primeira foi a reunião do colégio de líderes […], mas agora a gente conseguiu uma segunda. A gente já estava sabendo que o caminho alternativo da anistia era o trancamento da ação penal do Ramagem”, descatou o líder do PT. “A gente não pode reclamar dessa semana”, completou.

O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, enviou ofício à Câmara dos Deputados em que informa que o processo contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) que trata de golpe de Estado não pode ser suspenso em sua integralidade. Somente dois crimes, entre os cinco imputados ao parlamentar poderiam ser suspensos: o de dano qualificado e o de deterioração de patrimônio tombado.

“Se quiserem votar, vai estar votando o trancamento da ação penal só de dois crimes, os menores ligados à diplomação”, afirmou Lindbergh sobre o ofício do STF.

Veja vídeo:

Também nesta quinta, presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que o requerimento de urgência do projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro não será pautado, pelo menos por ora. “Especificamente sobre o tema da urgência da anistia, foi decidido pelo adiamento da pauta desse requerimento”, explicou Motta à imprensa.

A proposta foi apresentada com 264 assinaturas, mas duas foram invalidadas, totalizando 262 apoios à urgência. Líderes de oposição pressionam Motta para que a matéria seja pautada e anunciaram uma obstrução.

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