Os profissionais de digitação desempenham um papel importante em diversas áreas de trabalho, garantindo agilidade e precisão na produção de textos, relatórios e documentos. Entretanto, a rotina prolongada em frente ao computador exige atenção especial à ergonomia para preservar a saúde e a qualidade de vida.
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a ergonomia é um estudo das relações dos trabalhadores com seu ambiente de trabalho que como objetivo evitar que os ofícios causem, com o decorrer do tempo, danos à saúde.
Para isso, essa ciência se preocupa com questões como postura, redução de movimentos repetitivos, manuseio adequado de ferramentas, temperatura, barulho, localização dos móveis, iluminação, sobrecarga, clima organizacional e outros.
O Serviço Social da Indústria (Sesi) destaca que a ergonomia é citada na Norma Regulamentadora 17 (NR17), que aborda a importância da adaptação dos ambientes às características pessoais dos profissionais, tanto físicas, quanto psicológicas.
Conforme explica o Sebrae, uma das condições mais comuns no ambiente de trabalho, que ocorre por falta de ergonomia, é a Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Segundo o Ministério do Trabalho, só em 2020, quase 39 mil trabalhadores brasileiros foram afastados pela condição.
Como assegurar a ergonomia no trabalho
Há práticas para garantir a ergonomia e, assim, favorecer a saúde do profissional na execução do seu trabalho, sem causar nenhum impacto na saúde física. As recomendações servem para todos que atuam por muito tempo em frente ao computador, como profissional de pesquisa online, designers, secretários, digitador, entre outros. A partir dessas práticas, o Sebrae destaca que é possível diminuir a incidência de casos de LER e promover mais qualidade de vida durante as atividades profissionais.
A postura incorreta e a repetição contínua de movimentos estão entre os principais problemas de ergonomia para quem digita. A sobrecarga nas articulações, principalmente nos ombros, braços e punhos, pode levar ao surgimento de tendinites e bursites, condições que costumam causar dor intensa e limitar os movimentos.
Além disso, o uso prolongado do teclado pode gerar fadiga muscular e comprometer a produtividade. De acordo com informações da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), práticas como realização de pausas regulares ao longo do dia, alongamentos que ajudam a relaxar os músculos e adequação do espaço de trabalho às normas ergonômicas são importantes para garantir mais qualidade de vida.
Os profissionais devem investir em mobiliário de qualidade, como cadeiras ajustáveis e suportes para teclado e monitor. A instituição de ensino também ressalta a necessidade de escolher um local sem luminosidade excessiva para trabalhar e evitar reflexos diretos na tela, a fim de não sentir desconforto nos olhos durante as atividades.
A ergonomia não apenas protege a saúde física, mas também contribui para o desempenho do profissional. Ainda de acordo com a PUCRS, aqueles que trabalham em condições confortáveis e livres de dor são mais produtivos e menos suscetíveis a erros.
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