Pai denuncia professor de inglês por assediar filha de 15 anos no DF

O pai de uma aluna denunciou um professor temporário de inglês por assediar a filha de 15 anos durante a aula.

A adolescente, que estuda em uma colégio público no Gama, disse para o pai que o educador estava com alguns comportamentos e olhares estranhos.

Encostada na cadeira e carinho no braço

A vítima teria dito que, em um dos episódios de assédio, ocorrido em 2024, o docente teria encostado na cadeira em que ela estava sentada e passado a mão em seu braço de uma forma estranha. A menina contou ao pai que ficou em choque e começou a tremer com a atitude inesperada.

A adolescente afirma que demorou a denunciar o caso por medo e vergonha, só tomando coragem neste mês. O pai procurou a direção da escola e, para a surpresa dele, duas mães de outras alunas que disseram que as filhas, também menores de idade, passaram pelo mesmo assédio.

A partir disso, o pai registrou boletim de ocorrência, e o caso é investigado pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama). A situação é apurada como crime de aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança com o fim de com ela praticar ato libidinoso.

“Tubo bem, meu amor?”

A estudante disse ao pai que, em 15 de abril, quando ela foi entregar o dever de casa, o educador teria tocado o braço dela, deslizando até a mão. Em seguida, perguntou: “Tudo bem, meu amor?”.

Uma outra mãe também registrou ocorrência após a filha, que está no 1º ano escolar, contar que o professor a tinha alisado e olhado para as partes íntimas dela.

Um garoto também denunciou o professor. O estudante relatou para a mãe, após chegar em casa, que o docente estava olhando para as partes íntimas dos alunos e alunas.

O que aconteceu com o professor?

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal informou que, quando a gestora do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Gama soube dos assédios, o professor temporário foi desligado da escola e devolvido ao banco de contratos temporários da pasta, como medida preventiva.

“A SEEDF acompanha de perto todos os desdobramentos do caso, colabora com as autoridades competentes e, por meio de sua Corregedoria, já iniciou a apuração rigorosa dos fatos, em conformidade com a Instrução Normativa nº 02/2021 da Controladoria Geral do Distrito Federal”, acrescentou.

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