O jogador francês Dimitri Payet, do Vasco, prestou depoimento após as acusações de agressão protocoladas pela ex-amante, Larissa Ferrari, na DEAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e afirmou que a advogada queria seguir com a relação extraconjugal na França, país de origem do atleta.
A coluna Fabia Oliveira teve acesso com exclusividade ao relato de Payet. O jogador é casado há 18 anos e tem quatro filhos. No depoimento à polícia, ele confirmou que viveu um relacionamento com Larissa, mas negou que tenha agredido a advogada. Segundo ele, Larissa queria ser “bancada” como amante no país europeu. Ela nega.
Queria ir para a França
À polícia, o jogador afirmou que, depois que a relação chegou ao fim, “Larissa passou a manifestar o desejo de continuar a relação extraconjugal na França”. Isso porque o contrato de Payet com o Vasco deverá ser encerrado em breve, fazendo o atleta regressar ao seu país natal.
Ainda segundo o meio-campista, a advogada propôs que Payet “arcasse com suas despesas” no país europeu. O jogador, por sua vez, negou essa possibilidade. Larissa, então, teria dito que iria “fazer uso de medicamentos para ansiedade”. Após negar bancar a então amante na França, a relação esfriou e as mensagens diminuíram e eles pararam de se ver pessoalmente.
Em seu relato, o jogador afirmou que Larissa ameaçou expor os “segredos” dele em mensagens enviadas no dia 29 de março e que foi surpreendido ao ver a história ganhar repercussão na mídia após a advogada revelar a relação.
“Não é real”
À coluna Fabia Oliveira, Larissa Ferrari se pronunciou sobre o depoimento de Dimitri Payet e afirmou que não pediu para ser “bancada” na França. “Eu havia conversado com ele para sabermos como poderíamos fazer quando ele fosse embora, porque eu sempre gostei genuinamente e me preocupava com o nosso rompimento”, disse.
“Mas não foi como ele alegou, como se eu quisesse que ele me bancasse para morar em outro país, isso não é real”, garantiu a advogada.
Negou humilhações
No seu depoimento, Dimitri Payet negou que tenha submetido Larissa Ferrari a tratamento violento ou humilhante. Segundo ele, as práticas sadomasoquistas eram feitas “em comum acordo”.
O jogador do Vasco revelou, ainda, o fetiche de transar com Larissa vestida de noiva. Assim, perguntou se ela ainda possuía o vestido usado em seu casamento. Em contrapartida, segundo o jogador, a advogada teria pedido que fosse “urinada” por ele.
Segundo o atleta, tal prática foi realizada “várias vezes” e, em janeiro de 2025, Larissa enviou a ele “um vídeo em que, espontaneamente, bebia sua própria urina e colocava sua cabeça no vaso sanitário”. Ainda em seu relato, Payet afirma que a prática de beber urina “era comum entre o casal”.
Agressões
Sobre as supostas agressões cometidas por ele contra a ex-amante, Dimitri Payet afirmou que, durante “a prática sexual, Larissa pedia que desferisse tapas em suas nádegas, que deixavam marcas”.
Sobre as marcas nas pernas, o jogador afirmou que isso tem relação com os “locais onde ocorriam as práticas sexuais, como cadeiras”, e que, por ela “ter a pele muito clara, qualquer pressão, mesmo que leve, já deixava alguma marca”. Garantiu, ainda, que nunca agrediu a então amante.