Com a popularização da suplementação esportiva, a creatina se tornou uma das queridinhas de quem busca melhor desempenho físico e ganho de massa muscular. Mas, diante da avalanche de marcas disponíveis — especialmente no ambiente on-line —, saber escolher uma creatina de qualidade é fundamental para garantir eficácia e, principalmente, segurança.
O primeiro passo é sempre optar por marcas de referência no mercado. Fabricantes consolidados tendem a seguir padrões rigorosos de produção e controle de qualidade.
É direito do consumidor solicitar o laudo técnico do produto, documento que comprova a pureza e composição da substância. Empresas sérias costumam disponibilizar esse material com facilidade. Sim, você pode — e deve — pedir.
Outro ponto de atenção é o preço. Produtos com valores muito abaixo da média devem acender o sinal de alerta. Isso pode indicar baixa qualidade, adulterações ou até falsificações.
E atenção especial ao terreno escorregadio das compras on-line. Embora o e-commerce facilite muito a vida, ele também abre brechas para a venda de produtos questionáveis. Plataformas conhecidas não garantem a autenticidade do que você está comprando. O ideal é recorrer a lojas especializadas ou fornecedores já consolidados, que ofereçam algum nível de segurança e rastreabilidade.
Um diferencial buscado por muitos é o selo Creapure, uma patente alemã que certifica a pureza da creatina monohidratada. Vale lembrar: não ter o selo não significa, automaticamente, que o produto é ruim. Existem excelentes marcas no mercado que, mesmo sem essa certificação, entregam um produto seguro e eficaz.
A escolha de um suplemento vai além da embalagem chamativa ou do preço convidativo.
No caso da creatina, a atenção aos detalhes pode fazer toda a diferença entre investir na saúde ou colocá-la em risco.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida
