EUA: 100 dias de um condenado por abuso sexual na presidência

Donald Trump, Trump é condenado por abuso sexual e difamação contra E. Jean Carroll nos Estados Unidos, completou os primeiros 100 dias do seu segundo mandato presidencial cercado por polêmicas, medidas drásticas e a assinatura de 103 ordens executivas. Analistas observam que o republicano está mais decidido e preparado, aplicando ações sem precedentes em diversas áreas.

Desde deportações em massa, conflitos diplomáticos e cortes em ciência e educação até ataques ao sistema judicial, o início deste novo mandato já desenha um cenário de “presidência imperial”, segundo críticos.

Diplomacia agressiva redefine política externa

O segundo mandato de Trump rompeu com padrões históricos da diplomacia americana.

  • Retirou os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde e do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
  • Cortou o financiamento da UNRWA e ameaçou a relação com a UNESCO.
  • Anunciou o controle do Canal do Panamá e sugeriu anexar o Canadá, chamando o ex-primeiro-ministro Justin Trudeau de “governador”.

Além disso, Trump tentou normalizar laços com a Rússia durante a guerra na Ucrânia, gerando críticas internacionais.


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Conflitos e tensões

Em fevereiro, Trump sugeriu transformar a Faixa de Gaza em uma “Riviera do Médio Oriente”, propondo a transferência da população local para o Egito e Jordânia.

Na Ucrânia, Trump busca uma solução favorável à Rússia, com possível cessão de territórios, diferentemente do ex-presidente Joe Biden. A tensão ficou evidente em uma reunião na Sala Oval com Volodymyr Zelensky, quando Trump e o vice-presidente JD Vance criticaram duramente o líder ucraniano.

Justiça sob ataque

O sistema judicial enfrenta forte pressão. Trump e seus apoiadores questionam a legitimidade de juízes e advogados contrários às políticas de imigração. Em março, o presidente ameaçou medidas contra advogados que desafiassem suas ações.

Circulam rumores sobre a intenção de Trump disputar um terceiro mandato, o que violaria a Constituição dos EUA.

Ciência, educação e cultura impactadas

  • Cortes profundos atingiram projetos científicos federais, segundo a revista Nature.
  • NASA viu seu orçamento reduzido em 50%.
  • Universidades sofreram cortes bilionários.
  • Livros sobre diversidade, direitos civis e racismo foram banidos de espaços federais, incluindo obras de Maya Angelou.

O governo atua para eliminar conteúdos de diversidade, equidade e inclusão das instituições públicas.

Imigração em marcha lenta

Apesar das promessas, a deportação em massa avança a passos lentos.

  • O ICE deportou pouco mais de 12.300 imigrantes entre 1º e 28 de março.
  • Um acordo foi firmado com Nayib Bukele, presidente de El Salvador, para receber imigrantes detidos.
  • Vistos de estudantes universitários foram revogados após protestos contra a guerra em Gaza.

Explosão de ordens executivas

Trump assinou 103 ordens executivas, a maioria para:

  • Reduzir o tamanho do governo.
  • Controlar imigração.
  • Rever tarifas comerciais.
  • Cancelar cidadania por nascimento.

Algumas dessas ordens foram suspensas por tribunais.

Atuação legislativa tímida

Até o momento, Trump sancionou apenas cinco leis, entre elas:

  • Três resoluções para anular regulamentações de Biden.
  • A Lei Laken Riley sobre imigração.
  • Um projeto de financiamento para evitar paralisação do governo.

O Partido Republicano controla a Casa Branca e o Congresso, mas ainda há poucos avanços legislativos.

Reversões de Biden em ritmo acelerado

Em dois meses, Trump revogou 97 ordens executivas de Biden, abrangendo temas como:

  • Saúde.
  • Direitos de gênero.
  • Mudanças climáticas.

Essas revogações foram justificadas como “um novo início para os Estados Unidos”.

Taxa de aprovação e cenário econômico

  • A taxa de aprovação de Trump é de 45%, acima dos 41% do primeiro mandato.
  • O desemprego subiu para 4,2%, com aumento na criação de empregos, mas a tensão com a guerra comercial gera incerteza.

Imigrantes nos centros de detenção

Até 16 de abril, 47.928 imigrantes estavam detidos pelo ICE.

  • 30,5% tinham condenações penais.
  • 23,1% tinham acusações criminais pendentes.

Esse número é parte da promessa de executar a maior deportação da história americana.

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