Neste sábado, 26 de abril, a Paróquia São Luís Gonzaga deu início às celebrações da Primeira Comunhão. Nas duas missas realizadas na igreja Matriz, 120 crianças receberam pela primeira vez o sacramento da Eucaristia. A missa da manhã foi celebrada pelo pároco, padre Helio Feuser. Já a da tarde, pelo padre Mariano Weizenmann.
Nos próximos fins de semana, as outras comunidades da paróquia também realizarão celebrações, até o dia 18 de maio. Ao todo, mais de 300 crianças participarão do momento especial neste ano.
“Há algum tempo, a Igreja entendeu que o momento mais propício para a Primeira Comunhão é logo após a Páscoa, devido, principalmente, à instituição da Eucaristia. Hoje é um dia muito propício, porque celebramos a Divina Misericórdia, terminamos a oitava pascal e iniciamos na Matriz as celebrações da Comunhão”, explicou o pároco, padre Hélio Feuser.
Ele destacou que a celebração não se trata apenas de um ato simbólico, mas de um momento profundo de fé. “Não é somente celebrar a Eucaristia, mas resgatar o verdadeiro sentido: a razão que celebramos depois da Páscoa. Foi na Páscoa que recebemos essa grande graça da instituição da Eucaristia, do sacerdócio e dos sacramentos”.
Na missa da manhã, durante a homilia, o pároco ainda conduziu um gesto que emocionou as famílias: dois catequizandos foram convidados para representar o gesto de Jesus no lava-pés, demonstrando, na prática, o significado do serviço e do amor. Um deles, lavou os pés da coordenadora da catequese na Matriz, Rosemeri Knihs Dell’Agnolo, e a outra, dos próprios pais.
Além da celebração na Matriz, neste fim de semana também ocorreram Primeiras Comunhões nas comunidades Santa Rita, Nossa Senhora de Fátima e Santa Paulina. As demais comunidades se preparam para viver esse momento nas próximas semanas.
A coordenadora da catequese na Matriz, Rosemeri Knihs Dell’Agnolo expressou a emoção de ver as crianças dando esse passo tão importante na vida cristã. “É emocionante. Além da importância da Primeira Eucaristia, que é receber Jesus, para nós, catequistas, é como se fôssemos mães deles. Temos um sentimento de família, porque estamos juntos nesses anos todos, participando do processo de Iniciação à Vida Cristã, que é de máxima importância para nossa Igreja”.
Ela também destacou o papel fundamental das famílias na continuidade da formação espiritual das crianças. “Tentamos passar o máximo possível da importância da Primeira Eucaristia. Agora cabe às famílias darem continuidade e serem exemplos para essas crianças”.