O Oscar 2025 já passou, mas Ainda Estou Aqui continua fazendo bonito nas premiações mundo afora. Neste domingo (27), o filme brasileiro dirigido por Walter Salles ganhou três categorias do Prêmio Platino, levando para casa as estatuetas de Melhor Filme Ibero-Americano, Melhor Atriz (Fernanda Torres) e Melhor Direção.
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Na principal categoria da noite, o Brasil enfrentou outros quatro títulos (os filmes El 47, El Jockey, Grand Tour e A Infiltrada), mas saiu triunfante, levando mais um prêmio para sua coleção – que já conta com o Oscar de Melhor Filme Internacional e o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Fernanda Torres).
Sucesso estrondoso que levou 5 milhões de brasileiros aos cinemas, Ainda Estou Aqui é um filme de drama biográfico, baseado no livro de memórias do escritor Marcelo Rubens Paiva.
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Ambientado em meio à ditadura militar brasileira, o filme acompanha os passos de Eunice Paiva – que mais tarde tornaria-se uma conhecida ativista dos direitos humanos –, após o desaparecimento do marido, o ex-deputado Rubens Paiva, levado de casa por policiais militares para prestar depoimento.
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Criado em 2014, o Prêmio Platino tornou-se referência na área, tendo como intuito premiar os destaques de cada ano entre os longa-metragens lançados em países ou territórios onde o português ou espanhol são as línguas predominantes.
No ano passado, o grande vencedor da premiação foi o filme A Sociedade da Neve, da Netflix, mas títulos como Argentina, 1985 e Roma já chegaram a ocupar essa posição.
Minissérie Senna também foi premiada
Além de Ainda Estou Aqui, a série Senna também foi destaque na premiação. A produção da Netflix que conta a história do piloto brasileiro Ayrton Senna rendeu a Vicente Amorim, Fernando Coimbra, Luiz Bolognesi e Patrícia Andrade o prêmio de Melhor Criador em Série.
O programa da Netflix e o título brasileiro da Max, Cidade de Deus: A Luta Não Para, foram indicados ainda nas categorias de Melhor Minissérie/Série e de Melhor Ator em Série/Minissérie (Gabriel Leone e Alexandre Rodrigues).
A dupla, no entanto, perdeu para Cem Anos de Solidão da Netflix, série baseada no clássico homônimo de Gabriel García Márquez, cujo trabalho do ator Claudio Cataño foi reconhecido.
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