Apagão atinge Portugal e Espanha

Um imenso apagão pegou de surpresa Portugal e Espanha nesta segunda-feira (28), mergulhando as duas nações em um caos energético que causou enormes transtornos. A falha atingiu hospitais, aeroportos, metrôs e até redes de telecomunicações, com partes da França também sendo afetadas. O evento levantou suspeitas sobre um possível ciberataque, embora as autoridades ainda investiguem a causa exata.

A recuperação da rede elétrica está sendo feita de maneira lenta e gradual, conforme informado pela Red Eléctrica, empresa responsável pelo sistema elétrico espanhol. Esse apagão histórico expôs a vulnerabilidade das infraestruturas críticas, que não estão preparadas para suportar falhas de larga escala.

Caos nas principais cidades

Lisboa, Porto e Faro enfrentaram sérias dificuldades com a falta de energia. Nos aeroportos, geradores de emergência garantiram a operação mínima, mas com limitações, principalmente na capital portuguesa. Já no Metropolitano de Lisboa, passageiros ficaram presos em trens e só puderam ser resgatados após várias horas.

Nos hospitais, como o Hospital São João, os atendimentos não prioritários foram suspensos, com apenas cirurgias de emergência sendo realizadas. UTIs também mantiveram seu funcionamento com o uso de sistemas de emergência.

Medidas de emergência e caos nas ruas

Diante do cenário crítico, os governos de Portugal e Espanha ativaram planos de emergência. A Proteção Civil Portuguesa iniciou o gerenciamento da crise com o Centro de Coordenação Operacional Nacional. Em Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sánchez também formou um gabinete de crise na Red Eléctrica para acompanhar a situação.

Entretanto, a população enfrentou dificuldades severas. Filas imensas em caixas eletrônicos, escassez de água em supermercados e problemas de transporte em cidades como Lisboa e Porto tornaram o dia a dia ainda mais desafiador.

Movimentos estudantis e a crise energética

Enquanto isso, os membros da Greve Climática Estudantil aproveitaram o caos para transformar o apagão em um ato político. Eles destacaram que a dependência de combustíveis fósseis torna a rede elétrica ainda mais vulnerável. O movimento pediu uma “transição energética justa e descentralizada” para evitar crises como a de hoje.

Investigação e possíveis causas do apagão

As autoridades ainda investigam o que causou o apagão. Inicialmente, há especulações sobre uma falha sistêmica no sistema elétrico ou até mesmo um ciberataque externo. Contudo, especialistas alertam que, enquanto a infraestrutura continuar dependente de combustíveis fósseis e de sistemas centralizados, eventos como esse podem se repetir.

O impacto na luta contra o aquecimento global

Este apagão trouxe à tona a urgência de repensar a matriz energética da Europa. Movimentos climáticos estudantis reforçaram que a transição para fontes de energia renováveis e descentralizadas é crucial. Se a Europa continuar dependendo de fontes não-renováveis, novos apagões e crises podem acontecer, afetando o combate ao aquecimento global.

A urgência por mudanças no sistema energético

Este incidente também expôs um ponto crítico: a velha estrutura energética, baseada em combustíveis fósseis, está obsoleta e cada vez mais inadequada para atender às novas demandas da sociedade. A Europa precisa urgentemente de uma revolução energética para garantir um futuro mais seguro, sustentável e soberano.

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