Vídeo: PRF investiga motociclista que pilotou a 231 km/h na BR-060

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagrou a Operação Cerberus para combater manobras perigosas e o excesso de velocidade por parte de motociclistas em veículos de alta cilindrada, nas BR-060 – que liga Brasília a Goiânia (GO) – e na BR-414, em Goiás.

A corporação registrou cerca de 500 autuações por excesso de velocidade e 164 por infrações diversas, o que resultou na apreensão de 35 motocicletas só no último domingo (27/4). Aproximadamente 90% dos autuados eram do Distrito Federal, segundo a PRF.

Veja imagens: 

 

A operação foi organizada após o setor de Inteligência da PRF detectar que, aos domingos, um grande número de motociclistas trafegava em alta velocidade rumo a um restaurante em Alexânia (GO).

Uma semana antes de a operação ocorrer, um grupo de motociclistas postou vídeos no Instagram com imagens de pilotos em alta velocidade que faziam manobras perigosas na BR-060.

No trecho entre Brasília e Anápolis (GO), o limite de velocidade permitida é de 110 km/h. Em áreas urbanas, como o perímetro de Samambaia (DF), o máximo é reduzido para 80 km/h.

Em um dos registros compartilhados na internet, o painel da motocicleta registra 231 km/h — mais do que o dobro da velocidade permitida na rodovia. As gravações foram encaminhadas à Inteligência da Polícia Rodoviária Federal, que busca identificar os infratores.

Operação Cerberus

A fiscalização contou com cerca de 30 policiais rodoviários federais e apoio do helicóptero da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da PRF, com monitoramento pelo ar e por terra para coibir práticas que colocam em risco a segurança pública nas estradas.

Durante a operação, os policiais flagraram motociclistas que trafegavam em velocidade 50% acima da permitida, detectada com uso de radar móvel.

Também foram verificadas diversas outras irregularidades, como escapamentos irregulares, ações para burlar a fiscalização — como o levantamento proposital de placas — e condução sob efeito de álcool.

Algumas das infrações flagradas, como a de alta velocidade, são consideradas gravíssimas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e sujeitam os infratores à multa, com perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e suspensão do direito de dirigir.

A PRF acrescentou que, se verificada a recorrência dessas ações e a prática de mais crimes, tudo o que for registrado será repassado ao Ministério Público, para eventual responsabilização criminal dos motociclistas.

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