Londres – A Anistia Internacional divulgou um relatório nesta terça-feira (29) acusando Israel de cometer um “genocídio transmitido ao vivo” contra os palestinos na Faixa de Gaza. A organização afirma que o governo israelense tem promovido ataques deliberados, deslocamentos forçados e bloqueios de ajuda humanitária, resultando em uma catástrofe humanitária.
A secretária-geral da Anistia, Agnès Callamard, declarou que o mundo assiste passivamente enquanto Israel destrói infraestruturas civis e mata milhares de palestinos, incluindo famílias inteiras.
Relatório detalha ações de Israel
O relatório da Anistia documenta múltiplos crimes de guerra por parte de Israel, como ataques contra civis e destruição de hospitais e escolas. A ONG afirma que cerca de 1,9 milhão de pessoas, aproximadamente 90% da população de Gaza, foram deslocadas à força.
Além disso, Israel cortou o fornecimento de eletricidade para uma usina de dessalinização e bloqueou a entrada de caminhões com ajuda humanitária, agravando a crise.
Reações e consequências
Israel rejeitou o relatório, acusando a Anistia de espalhar propaganda do Hamas. O governo israelense afirma que suas ações visam combater o terrorismo e proteger seus cidadãos.
A Anistia Internacional também condenou os ataques de 7 de outubro de 2023 do Hamas contra Israel, que resultaram em mortes e sequestros de civis.
Situação atual em Gaza
Desde a escalada do conflito em outubro de 2023, mais de 52 mil pessoas foram mortas em ataques de Israel na Faixa de Gaza, segundo autoridades locais. A população enfrenta escassez de recursos básicos, como água, alimentos e assistência médica.
A Anistia Internacional pede à comunidade internacional que tome medidas concretas para pôr fim às atrocidades e garantir a responsabilização dos envolvidos.
O post Anistia Internacional acusa Israel de genocídio em Gaza apareceu primeiro em Diário Carioca.