PF conclui que Tiü França, bolsonarista morreu em ataque ao STF, agiu sozinho

A Polícia Federal finalizou as investigações sobre o atentado ocorrido em 13 de novembro de 2024, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O autor, Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, agiu sozinho, motivado por extremismo político.​

Segundo a PF, não há indícios de participação ou financiamento de terceiros. O laudo necroscópico confirmou que Tiü França morreu devido a traumatismo cranioencefálico causado pela explosão do artefato que ele próprio acionou.​

Detalhes da Investigação

Durante as apurações, a PF utilizou diversos meios de prova, incluindo análise de comunicações, dados bancários e fiscais, exames periciais em todos os locais vinculados aos fatos, reconstituição cronológica das ações do autor e oitiva de mais de uma dezena de testemunhas. As conclusões foram encaminhadas ao STF.​

Na residência alugada por Tiü França em Ceilândia, região do entorno de Brasília, foram encontradas pelo menos oito bombas semelhantes às utilizadas no atentado. Entre os objetos apreendidos, chamou atenção uma roupa com estampas de dominós, que pode indicar um “efeito dominó” planejado pelo atacante, sugerindo a intenção de realizar uma cadeia de eventos ou ataques similares.​

Mensagens e Comportamento

Em um espelho da residência, os agentes encontraram três frases escritas, incluindo o nome “Débora Rodrigues” em batom e a mensagem: “Por favor, não desperdice batom! Isso é para deixar as mulheres bonitas! Estátua de merda se usa TNT”, em referência à bolsonarista que ficou famosa por escrever “perdeu, mané” no monumento “A Justiça”, em frente ao STF, mesmo local em que Tiü França morreu.​

Vizinhos relataram comportamentos estranhos do suspeito, incluindo a entrega de uma nota de dólar com seu próprio nome, insinuando que em breve “valeria muito”. O homem, natural de Santa Catarina, já havia expressado opiniões extremistas nas redes sociais, com ameaças a políticos e personalidades da mídia.​

Histórico Político

Francisco Luiz foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e atuava como chaveiro.​

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