Após optar por não comparecer às comemorações do Dia do Trabalhador, celebrado no próximo dia 1º de maio, o presidente Lula liberou para que ministros do governo compareçam a atos em suas respectivas bases.
A coluna apurou que ao menos cinco auxiliares do presidentes devem ir a São Paulo para participar de manifestações das centrais sindicais na capital paulista.
Os ministros Luiz Marinho (Emprego e Trabalho), Márcio Macêdo (Secretaria Geral) e Cida Gonçalves (Mulheres) participaram do evento no Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo, promovido pelos sindicatos Força Sindical, UGT, CTB, CSB, Nova Central Sindical de Trabalhadores e Pública.
O ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) também devem participar de manifestações em São Paulo.
Como o Metrópoles mostrou, apesar de não participar dos eventos, Lula gravou pronunciamento para o dia 1º de Maio com supervisão do ministro da Secretária de Comunicação Social, Sidônio Palmeira.
O chefe do Palácio do Planalto também recebeu representantes de centrais sindicais, na terça-feira (29/4). Lula discutiu sobre pautas da classe trabalhadora, entre elas, o fim da jornada 6×1 e o projeto de isenção do Imposto de Renda.
Ato esvaziado em 2024
Como o Metrópoles mostrou, Lula participou de um ato esvaziado em 2024 em Itaquera. No palanque, Lula citou nominalmente o secretário-geral da Presidência, Márcio Macêdo, para criticar a falta de público.
“Não pense que vai ficar assim. Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e eu disse para ele: ‘Oh Márcio, o ato está mal convocado. O ato está mal convocado. Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar’”, disse à época.