Conselho Tutelar proíbe pregações de Miguel Oliveira

Miguel Oliveira, de 15 anos, conhecido como “pastor mirim”, está proibido de pregar em igrejas e utilizar redes sociais. A decisão do Conselho Tutelar foi comunicada após reunião com os pais do adolescente, Érica e Pastor Marcinho Silva, presidente da Assembleia de Deus Ministério Avivamento Profético em Carapicuíba (SP).​

Além disso, Miguel deverá retornar às aulas presenciais, já que estava estudando apenas de forma online. A medida foi divulgada na terça-feira (29) e ocorre em meio a críticas sobre suas atitudes em cultos e nas redes sociais.​

Polêmicas e críticas

Miguel ganhou notoriedade ao afirmar que curou uma mulher de câncer durante um culto, rasgando supostos laudos médicos. A atitude gerou protestos e ameaças, inclusive dentro da comunidade evangélica.​

O adolescente também foi criticado por cobrar valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para realizar pregações. Além disso, incentivou uma mulher a abandonar as muletas e tentar caminhar durante um culto, o que levantou acusações de manipulação.​

Declarações políticas e críticas internas

Em participação recente em um podcast, Miguel declarou ser contra a esquerda, alegando que “a esquerda deturpa a família”. Ele afirma não ser pastor, mas sim profeta, e utiliza a fala “em línguas” durante seus cultos, prática que também é alvo de críticas.​

O pastor Flávio Amaral, líder do ministério Libertos por Deus, criticou Miguel, chamando-o de “aprendiz de feiticeiro” e questionando a autenticidade de seu ministério. Amaral destacou que os cachês de Miguel variam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por evento, caracterizando uma prática comercial e não ministerial. ​

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