A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, o menor índice para o período desde o início da série histórica em 2012, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (30). O número representa uma redução significativa em relação aos 7,9% registrados no mesmo período de 2024.
A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que, apesar de variações sazonais, o mercado de trabalho mantém desempenho positivo. A população desempregada caiu 10,5% em comparação ao primeiro trimestre do ano anterior.
Mercado de trabalho em expansão
O número de trabalhadores com carteira assinada permaneceu estável em 39,4 milhões. Já o contingente de empregados sem carteira no setor privado diminuiu 5,3%, totalizando 13,5 milhões de pessoas. A queda ocorreu principalmente nos setores de Construção, Serviços Domésticos e Educação.
Setores com crescimento no emprego:
- Indústria Geral: +431 mil pessoas (+3,3%)
- Comércio e reparação de veículos: +592 mil pessoas (+3,1%)
- Transporte, armazenagem e correio: +253 mil pessoas (+4,4%)
- Informação e atividades financeiras: +518 mil pessoas (+4,1%)
- Administração pública e serviços sociais: +713 mil pessoas (+4%)
Rendimento médio em alta
O rendimento médio real dos trabalhadores chegou a R$ 3.410, novo recorde na série iniciada em 2012. Houve aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 4% na comparação anual.
Setores com maior aumento no rendimento:
- Agricultura e pesca: +R$ 111 (+5,5%)
- Construção: +R$ 141 (+5,7%)
- Informação e atividades financeiras: +R$ 189 (+4,1%)
- Administração pública e serviços sociais: +R$ 189 (+4,1%)
- Serviços domésticos: +R$ 45 (+3,6%)
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