Apesar de terem fechado o acordo da mega federação entre União Brasil e PP, dirigentes dos dois partidos ainda não desistiram de ampliar ainda mais o grupo com a entrada do Republicanos, partido presidido por Marcos Pereira (SP).
Nos bastidores, dirigentes admitem que há dificuldades, mas que querem conversar para tentar, antes da próxima eleição, convencer Pereira de que a federação com União e PP é o melhor caminho.
Antes de fecharem o acordo, as duas siglas já conversavam com o Republicanos sobre uma possível federação. Entretanto, em março, Pereira anunciou que a bancada da legenda optou por “permanecer independente”.
O partido, no entanto, continua sendo cobiçado para integrar uma federação. O MDB, por exemplo, também pretende dialogar com Marcos Pereira para buscar um acordo com vistas às eleições de 2026.
Maioria confortável
Uma federação do União Progressista com o Republicanos garantiria uma margem confortável tanto na Câmara quanto no Senado. Seriam 153 deputados e 18 senadores.
Além disso, caso o acordo avance, ele permitiria o controle tanto da Câmara, com Hugo Motta (Republicanos-PB), quanto do Senado, com Davi Alcolumbre (União-AP).
A união entre os três partidos também formaria um verdadeiro exército de prefeituras. A entrada do Republicanos adicionaria 440 cidades à federação, totalizando mais de 1,7 mil prefeitos.