Rio de Janeiro – A pobreza no Brasil diminuiu pelo terceiro ano consecutivo em 2024, atingindo 20,9% da população, conforme relatório do Banco Mundial. A queda de 0,8 ponto percentual em relação a 2023 é atribuída a políticas implementadas durante o governo do presidente Lula, como o aumento real de 2% no salário mínimo e a recuperação gradual do mercado de trabalho.
Apesar da inflação nos alimentos, que subiram 7,7% no ano passado, a taxa de pobreza permanece significativamente abaixo dos 48% registrados no início dos anos 2000. O Banco Mundial prevê uma redução adicional para 20,7% em 2025, embora alerte para possíveis limitações fiscais que podem afetar programas sociais como o Bolsa Família.
Desigualdade em queda
O coeficiente de Gini, indicador de desigualdade, caiu de 52,9 em 2021 para 51,6 em 2023, sinalizando uma melhora na distribuição de renda. O trabalho continua sendo a principal fonte de renda, representando 60% para os não pobres e 44% entre os mais pobres.
Importância dos programas sociais
Os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, beneficiaram 27,9% da população em 2023, contra 25,8% em 2022. Sem esses programas, a taxa de extrema pobreza teria sido de 11,2%, em vez dos 4,4% registrados.
Estimativas para 2025
Para 2025, o Banco Mundial estima uma nova queda na taxa de pobreza, alcançando 20,7%. No entanto, a instituição alerta para a redução dos efeitos de programas sociais diante das limitações fiscais.
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