A T-Mobile, operadora de telecomunicações dos Estados Unidos, apresentou novas tecnologias para enfrentar eventos climáticos extremos, como tempestades e furacões. O objetivo é manter a base de usuários conectada em situações de emergência.
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Entre as soluções está a chamada Rede de Organização Aautomática (SON, da sigla em inglês). Ela usa a inteligência artificial para interpretar dados em tempo real, detectar problemas e se adaptar automaticamente.
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Funcionalidades incluem a detecção de quedas de torres e ajuste automático de antenas. Também há redistribuição de tráfego para evitar congestionamento nessas situações.
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Segundo a T-Mobile, a rede fez mais de 121 mil ajustes automáticos durante os furacões Helene e Milton. 99% da rede foi restaurada em 72 horas.
Já nos incêndios no Sul da Califórnia, foram mais de 12 mil ajustes, e 99% da rede retomada em 9 dias.
Empresa oferece comunicação via satélite
Se não existir nenhuma possibilidade de comunicação por redes móveis, há suporte para conectividade via satélite por meio de uma parceria com a Starlink.
Segundo a T-Mobile, mais de 500 mil mensagens foram enviadas por meio do serviço. Isso ocorreu durante furacões e incêndios registrados recentemente nos EUA.
Contudo, a comunicação por satélite funciona apenas em celulares de lançamento recente, principalmente em linhas avançadas. Os modelos incluem aparelhos iguais ou mais recentes que as linhas iPhone 14 e Galaxy S24, além do Galaxy A36 e dobráveis Samsung de última geração.
T-Mobile quer antecipar falhas
A antecipação de falhas técnicas também foi citada pela operadora, com tecnologia que detecta ameaças em tempo real nos Centros de Operações da companhia. Com isso, é possível monitorar clima severo e potenciais riscos à infraestrutura.

A empresa tem uma frota de veículos de resposta, que foi atualizada. A T-Mobile agora conta com modelos XL SatCOWs e XL SatCOLTs, que são utilitários equipados com equipamentos de satélite móveis.
A operadora também criou o serviço T-Priority, uma faixa de rede dedicada a equipes de resgate nos EUA. Esse recurso prioriza comunicações críticas, ao aumentar a velocidade e reduzir a latência para ferramentas usadas pelos socorristas.
Embora tenha demonstrado sua atuação nos EUA, a T-Mobile não tem operação direta no Brasil.
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