A Universidade de Brasília (UnB) se manifestou, nesta sexta-feira (2/5), sobre o desaparecimento da aluna ganense Fati Uthman Suleman (foto em destaque), 25 anos. Em nota, a instituição disse que “acompanha com preocupação” as investigações.
“A Universidade de Brasília acompanha com preocupação o caso do desaparecimento da estudante ganense Fati Uthman Suleman. Desde que foi comunicada, a UnB tem mantido contato direto com as autoridades, colaborando com as investigações e prestando o apoio à comunidade acadêmica”, afirma a instituição. “A Universidade se solidariza com colegas, amigos e familiares de Fati e reafirma seu compromisso com o acolhimento, o bem-estar e a segurança de seus estudantes”, encerra.
Entenda o caso
- Fati Uthman Suleman, 25, foi vista pela última vez por volta das 19h de domingo, quando seguia rumo a um supermercado da 409 Sul.
- Nascida em Gana, a jovem chegou ao Brasil em março para estudar português como língua estrangeira (PEC-PLE) na UnB. Ela mora com colegas de curso na Colina, região de apartamentos residenciais da universidade.
- Uma professora de Fati Suleman registrou boletim na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), que investiga o caso.
- Na última vez em que foi vista, Fati Suleman usava sandálias, calça jeans cinza e blusa de cor não informada.
- A estudante é negra, tem cabelos crespos, costuma usar véu na cabeça e mede entre 1,60 e 1,70 metro. Ela não fala português.
- Não há registros de que Fati Suleman tenha dado entrada em alguma unidade de saúde do DF.
- Uma amiga de Fati disse à professora que a estudante pode ter saído de casa carregando uma bolsa com pertences e medicamentos.
- O WhatsApp da estrangeira recebe mensagens, mas ela oculta a confirmação de leitura.
US$ 1 mil furtados
Assim que chegou a UnB, Fati Suleman foi furtada no apartamento onde mora com colegas. Ela perdeu 1 mil dólares (aproximadamente R$ 5,7 mil na cotação desta sexta-feira). O valor representa um terço dos US$ 3 mil (cerca de R$ 17 mil) que Fati trouxe ao Brasil, supostamente em espécie, para se manter enquanto estuda.
Fati Suleman não denunciou o furto à polícia. Não há informações sobre suspeitos.
“Ela é tímida, não se abria muito”
De acordo com o servidor da Secretaria de Direitos Humanos da UnB Rogério Almeida, responsável pelo curso do qual Fati é aluna, a ganense é uma pessoa “muito reservada”.
“Ela é tímida, não se abria muito. Alguns alunos da turma dela falam um pouco de português, mas ela ainda não fala”, descreve Rogério.
Quem tiver informações sobre Fati Uthman Suleman pode entrar em contato com a Polícia Civil pelo WhatsApp (61) 98626 1197 ou pelo disque-denúncia, que é o 197.