Bolsonaro lamenta morte de Nana Caymmi: “Engrandecia a cultura”

Do hospital em que está internado há 19 dias, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou uma mensagem lamentando a morte da cantora Nana Caymmi, que morreu nessa quinta-feira (1º/5), aos 84 anos. Nana era uma das poucas bolsonaristas no meio artístico nacional.

Bolsonaro escreveu que a cantora “carregava em sua arte a força de uma linhagem que sempre engrandeceu a cultura brasileira” e prestou solidariedade aos familiares, amigos e fãs.

Em uma entrevista à Folha de S.Paulo, em 2019, a cantora defendeu o então presidente Bolsonaro e atacou grandes nomes da música brasileira, como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, com quem foi casada.

“É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava fodido, esfaqueado, correndo pra fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… Só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar. Agora vem dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista”, disse ela, na época.

Nascida Dinahir Tostes Caymmi, Nana foi uma das vozes mais marcantes da música brasileira. Filha do cantor e compositor Dorival Caymmi, ela iniciou a carreira em 1960, ao gravar Acalanto, canção composta por pelo pai em sua homenagem. Ao longo de sua trajetória, destacou-se por interpretações sofisticadas e emotivas, consolidando-se como uma das grandes intérpretes da MPB.

Morte de Nana

Nana Caymmi morreu nesta quinta-feira (1º/5), aos 84 anos. Ela estava internada no Rio de Janeiro há nove meses, após ser hospitalizada com uma arritmia cardíaca.

Antes de morrer, a cantora teve uma overdose de opioides na UTI, no dia de seu aniversário, na última terça-feira (29/4).

Nana chegou a passar por uma reposição de glicose e teve medicação ajustada pelos médicos. A artista, no entanto, não resistiu ao quadro e faleceu.

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