O dólar fechou em queda de 0,41% nesta sexta-feira (2/5), cotado a R$ 5,65. Antes do feriado de 1º de maio, na quarta-feira (30/4), a moeda americana havia encerrado o pregão em alta de 0,83%, quebrando uma série de oito baixas seguidas.
O Ibovespa, o principal índice de Bolsa brasileira (B3), também caiu nesta sexta-feira. Ele recuou 0,18%, aos 134.019 pontos. Uma variação nesse patamar, inferior a 0,20%, ainda representa estabilidade do indicador.
Nesta sexta-feira, os investidores acompanharam com especial atenção a divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho americano. Eles vieram mais fortes do que o esperado pelos analista. Com isso, afastaram, ainda que momentaneamente, temores de uma eventual recessão nos Estados Unidos.
China nas negociações
Além disso, o mercado recebeu com alívio a confirmação de que a China está aberta a negociações com os EUA sobre guerra comercial, iniciada com o tarifaço imposto pelo presidente americano, Donald Trump.
Na manhã desta sexta, o Ministério do Comércio da China afirmou que o governo dos EUA “tomou recentemente a iniciativa de transmitir mensagens ao lado chinês por meio de canais relevantes”. Com isso, Pequim, agora, avalia conversas diretas com Washington. Essa foi a primeira vez que os chineses admitiram negociações com o governo americano.
Nesse contexto, a moeda americana desvalorizou-se no mundo. Por volta das 17 horas, o índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, caía 0,21%, aos 99,98 pontos.