O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (2) vendido a R$ 5,654, registrando queda de 0,41%. A desvalorização ocorreu após o Ministério do Comércio da China confirmar que os Estados Unidos buscaram iniciar conversas sobre as tarifas de 145% impostas pelo governo de Donald Trump.
A moeda norte-americana acumula queda de 0,58% na semana e recua 8,51% em 2025. O índice Ibovespa fechou aos 135.134 pontos, com alta de 0,05% no dia e 0,29% na semana.
Negociações entre EUA e China influenciam mercado
No início do pregão, a divulgação de que os Estados Unidos criaram 177 mil empregos fora do setor agrícola em abril pressionou pela alta do dólar. Os números acima do esperado indicam que o Federal Reserve pode não reduzir os juros no primeiro semestre.
Contudo, as perspectivas de avanço nas negociações comerciais entre EUA e China pesaram mais no cenário internacional. A disposição em diminuir o impasse fez o dólar cair globalmente, beneficiando países emergentes como o Brasil.
China confirma contato dos EUA para negociar tarifas
Nesta sexta-feira, o Ministério do Comércio da China confirmou que os Estados Unidos procuraram o país asiático para iniciar conversas sobre as tarifas de 145% impostas pelo governo de Donald Trump há um mês.
A disposição em diminuir o impasse fez o dólar cair em todo o planeta e beneficiou países emergentes, como o Brasil. Isso porque a China é o principal comprador global de commodities, o que estimula as exportações de países produtores de bens agrícolas e minerais.
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