Empresários do Núcleo Vale das Toalhas da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (ACIBr) estiveram em São Paulo na terça-feira, 29 de abril, para tratar de assuntos relacionados à indústria têxtil. Na ocasião, eles se encontraram com Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), e Patrícia Pedrosa, gerente de comércio exterior e assuntos regulatórios da entidade.
Entre os assuntos discutidos estiveram ações para combater as importações de toalhas felpudas vindas da Ásia e do Paraguai e também a revisão temporária das alíquotas de importação para produtos têxteis e de confecção.
“Sabemos que nossa carga tributária é a mais alta do mundo e, com isso, temos que concorrer com países com tributos bem mais baixos. Não podemos admitir que o nosso estado, um polo têxtil de grande importância para o Brasil, possa ser prejudicado nesse momento, em pleno crescimento e desenvolvimento. É preciso fazer o dever de casa. O Brasil é autossuficiente na produção de toalhas felpudas”, destaca o coordenador do Núcleo, Eduardo Schlindwein.
Para o vice-coordenador do Núcleo, Edson Rubem Muller, a mobilização do setor vai além de interesses locais. “A defesa da indústria nacional não é uma questão ideológica, mas um imperativo econômico e social. Está em jogo não apenas o futuro de um setor específico, mas a capacidade do Brasil de manter sua base industrial diversificada e de gerar empregos de qualidade para nossa população”, ressalta.
