A Polícia Civil do Rio de Janeiro frustrou um plano de ataque com bombas no show da Lady Gaga em Copacabana, que reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas no sábado (3). A operação “Fake Monster” resultou na prisão de um homem no Rio Grande do Sul e na apreensão de um adolescente no Rio de Janeiro.
Durante as investigações, os agentes encontraram no celular de um dos suspeitos uma imagem da bandeira de Israel, cujo significado ainda é desconhecido. A polícia segue analisando o conteúdo para entender sua relação com o plano criminoso.
Grupo promovia ódio e radicalização online
O grupo investigado disseminava discursos de ódio contra crianças, adolescentes e a comunidade LGBTQIA+. Utilizavam plataformas digitais para recrutar jovens e incentivá-los a cometer atos violentos, incluindo o uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov.
A polícia descobriu que os criminosos tratavam o ataque como um “desafio coletivo”, buscando notoriedade nas redes sociais. Além disso, promoviam conteúdos de automutilação, pedofilia e violência como formas de pertencimento entre adolescentes.
Mandados cumpridos em quatro estados
A operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão contra nove pessoas em diversos municípios, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Em Macaé, um dos alvos fazia ameaças, incluindo a de matar uma criança ao vivo. Esse indivíduo agora enfrenta acusações de terrorismo e induzimento ao crime.
Show ocorreu sem incidentes
Apesar da gravidade do plano, o show de Lady Gaga aconteceu sem interrupções ou incidentes. A polícia manteve a investigação em sigilo para evitar pânico entre os frequentadores do evento. A Prefeitura do Rio de Janeiro financiou o espetáculo, que atraiu cerca de 500 mil turistas e se tornou o maior da carreira da artista.
A notícia Bandeira de Israel em conteúdo apreendido com grupo que pretendia atacar show de Lady Gaga intriga polícia apareceu primeiro em Diário Carioca.