Um míssil lançado pelos rebeldes Houthi do Iêmen atingiu neste domingo (4) uma área próxima ao Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, ferindo seis pessoas e provocando pânico entre os passageiros. O grupo, apoiado pelo Irã, assumiu a autoria do ataque, que não foi interceptado pelos sistemas de defesa israelenses.
Em resposta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel retaliará no momento e local de sua escolha, responsabilizando os Houthis e seus “mestres terroristas iranianos” pelo atentado.
Aeroporto alvo de ataque
O míssil balístico hipersônico caiu nas proximidades do Aeroporto Ben Gurion, principal terminal aéreo de Israel, causando uma coluna de fumaça e ferimentos leves em seis pessoas. Este foi o primeiro ataque não interceptado pelos sistemas de defesa israelenses, como o Arrow e o THAAD, nos últimos dias.
O ataque levou à suspensão temporária de voos internacionais e gerou preocupação sobre a segurança do espaço aéreo israelense. Várias companhias aéreas internacionais cancelaram seus voos para Tel Aviv após o incidente.
Reações internacionais
O governo espanhol condenou veementemente o ataque, classificando-o como uma violação do direito internacional. Enquanto isso, os Estados Unidos intensificaram seus bombardeios contra alvos Houthi no Iêmen, em apoio a Israel.
Contexto do conflito
O ataque ocorre em meio à intensificação da ofensiva israelense em Gaza, após o colapso de um cessar-fogo de oito semanas em março de 2025. Desde então, mais de 52.500 palestinos morreram, e cerca de 90% da população de Gaza foi deslocada.
Os Houthis, aliados do Irã, têm realizado ataques contra Israel em retaliação às ações militares em Gaza. O grupo afirmou que continuará seus ataques até que Israel cesse suas operações na região.
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