SOLIDARIEDADE: Campanha busca ajuda para bebê com doença sanguínea rara, em Brusque

O Jornal da Manhã desta segunda-feira (5/5) recebeu, ao vivo, a médica intensivista Dra. Laiza Brose, do Hospital Imigrantes de Brusque. Em destaque, as doenças que afetam a medula óssea e a conscientização para se ampliar o número de doadores no país.

Doação de medula óssea: um gesto simples que pode salvar vidas

A doação de medula óssea é um ato de solidariedade que pode representar a única esperança de cura para milhares de pessoas diagnosticadas com doenças graves, como leucemias, linfomas e outras enfermidades do sangue. Apesar disso, ainda há falta de informação e muitos mitos que cercam o tema, afastando potenciais doadores de um gesto que é, ao mesmo tempo, simples e transformador.

Para se tornar um doador, o primeiro passo é fazer um cadastro no hemocentro mais próximo. É necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doenças infecciosas ou hematológicas. No momento do cadastro, é retirada uma pequena amostra de sangue, que será analisada para identificar as características genéticas do doador. Esses dados são inseridos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), e o voluntário poderá ser chamado caso haja compatibilidade com um paciente que aguarda por um transplante.

O Hemocentro também destaca a importância em manter o cadastro atualizado.

Qual a chance de se encontrar um doador compatível?

A compatibilidade entre doador e receptor é rara – pode chegar a uma chance em 100 mil –, por isso, quanto mais pessoas cadastradas, maiores as chances de salvar vidas. Quando o doador é considerado compatível, ele passa por exames adicionais e, se for confirmado apto, é agendada a coleta, que pode ser feita de duas maneiras: por punção no osso da bacia, sob anestesia, ou por aférese, um processo semelhante à doação de sangue.

A doação de medula não oferece riscos à saúde do voluntário e a medula se regenera completamente em poucas semanas. Para quem recebe, no entanto, ela pode significar a cura e uma nova oportunidade de vida.

É por isso que campanhas de conscientização e ampliação do cadastro de doadores são tão importantes. Ser doador de medula óssea é doar esperança. É estender a mão a quem luta todos os dias contra uma doença e mostrar, na prática, que a empatia pode vencer o tempo e ultrapassar fronteiras.

Neutropenia congênita grave

Durante a entrevista, Dra. Laiza falou de Emeiliê Maria Garcia Cavalheiro diagnosticada com neutropenia congênita grave. Trata-se de uma doença rara que afeta diretamente o sistema imunológico. Caracteriza-se pela produção insuficiente de neutrófilos — um tipo de glóbulo branco fundamental na defesa do organismo contra infecções. Por causa disso, crianças com essa condição estão extremamente vulneráveis a infecções bacterianas e fúngicas desde os primeiros meses de vida.

O diagnóstico é feito a partir de exames laboratoriais que indicam níveis persistentemente baixos de neutrófilos, associados a sintomas clínicos. Testes genéticos também podem confirmar a mutação responsável pela doença, o que ajuda na definição do melhor tratamento.

Por isso, campanhas de doação de medula óssea ganham ainda mais importância para pacientes diagnosticados com a doença. Uma simples doação pode representar a chance de cura e de uma vida normal para uma criança que convive diariamente com o risco de infecções graves.

Rádio Araguaia lança campanha

Imagine o sorriso de uma criança. Agora imagine esse sorriso sendo ameaçado por uma doença rara e silenciosa…

Emiliê Maria Garcia Cavalheiro, de apenas 1 ano e meio, moradora do bairro Dom Joaquim, enfrenta uma batalha pela vida. Ela foi diagnosticada com neutropenia congênita, uma condição grave e rara que enfraquece suas defesas contra infecções, colocando sua saúde em risco todos os dias.

Ela é pequena, mas sua luta é imensa. E você pode fazer parte da esperança da Emiliê.

Ajude com qualquer valor.

Faça sua doação via Pix, no CPF: 001.989.799-59, em nome da pequena Emiliê Maria Garcia Cavalheiro.
Banco: Sicredi.

Nenhuma ajuda é pequena quando o coração é grande.
Doe. Abrace essa causa. – Emiliê precisa de você.

Ouça a entrevista:

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