Jair Bolsonaro tem evitado apoiar propostas que reduziriam as penas dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Enquanto isso, concentra esforços em garantir sua própria proteção jurídica. Apesar de discursos emocionados em defesa dos manifestantes, o ex-presidente mantém distância de medidas que poderiam beneficiá-los diretamente.
Nos bastidores, aliados de Bolsonaro reconhecem que a prioridade é evitar condenações que possam afetá-lo. Propostas como a redução de penas para os condenados pelos atos antidemocráticos não têm recebido seu apoio efetivo. A estratégia parece focada em preservar sua imagem e evitar associações diretas com os eventos de 8 de janeiro.
Resistência à Redução de Penas
Lideranças políticas, como o presidente da Câmara, Arthur Lira, sugeriram a criação de mecanismos para revisar as penas dos envolvidos nos atos, especialmente para aqueles com participação menor. A ideia seria aplicar termos de ajustamento de conduta, permitindo a redução das penas mediante cumprimento de certas condições.
No entanto, Bolsonaro não manifestou apoio claro a essas iniciativas. Sua postura tem sido interpretada como uma tentativa de se desvincular dos manifestantes, evitando que qualquer medida beneficie terceiros antes de garantir sua própria situação jurídica.
Foco na Própria Defesa
Enquanto evita apoiar a redução de penas para os envolvidos nos atos, Bolsonaro tem buscado estratégias para se proteger de possíveis processos. A anistia para si mesmo é vista como uma prioridade, e esforços estão sendo feitos nos bastidores para viabilizar essa possibilidade.
Essa abordagem tem gerado críticas, inclusive de aliados, que esperavam uma postura mais solidária em relação aos manifestantes. A falta de apoio às propostas de redução de penas é vista por alguns como uma traição aos que participaram dos atos em seu nome.
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