Frieza: ladrão furta vítima de atropelamento enquanto ela morria. Veja

São Paulo Um ladrão, ainda não identificado, furtou o celular do vigilante de rua José Francelino Moreira, de 47 anos (imagem em destaque), quando a vítima agonizava após ter sido atropelada por um casal que não parou para socorrê-la.

O atropelamento, seguido do furto, ocorreu entre a noite de sábado e a madrugada de domingo (4/5) na região do Brás, centro paulistano, bairro famoso pelo comércio popular de roupas.

José morreu quando era socorrido na Unidade de Pronto Atendimento da Mooca, na zona leste, por volta das 6h.

Uma câmera de monitoramento (assista abaixo) registrou o momento no qual o criminoso passa pela vítima e, ao invés de tentar ajudar, mexe no bolso do vigilante, de onde retira o celular.

 

O aparelho havia sido recém adquirido pela vítima, segundo relatado por um familiar à Polícia Civil.

Até a publicação desta reportagem, nem o ladrão do celular, nem o casal que atropelou a vítima, haviam sido identificados.

O atropelamento

O vigilante de rua José Francelino Moreira morreu após ser atropelado por um carro quando fazia ronda, na região do Brás, centro paulistano. O atropelamento também foi registrado por uma câmera de monitoramento (assista abaixo). Ele trabalhava de madrugada para evitar eventuais invasões de comércios do bairro.

Veja:

 

O veículo era ocupado por um casal, que não parou para socorrer a vítima. Câmeras flagraram o Chevrolet Celta vermelho circulando pelo bairro com o para-brisa quebrado e com o capô amassado — sobre o qual ainda permaneceu o boné da vítima — como se nada tivesse acontecido.

Quando José estava caído, inconsciente, na altura do número 465 da Rua Coimbra, o ladrão passou por ele e o observou por alguns segundos. Ao invés de pedir socorro, mexeu no bolso da calça e furtou o celular do vigia.

José foi atropelado às 3h46 e deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento da Mooca, zona leste de São Paulo, às 5h48, com parada cardiorrespiratória. A morte dele foi constatada às 6h.

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Vítima foi atropelada quando trabalhava em bairro de comércio popular
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Casal atropelou vigilante e não parou para prestar socorro

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Vítima foi atropelada quando trabalhava em bairro de comércio popular

Reprodução

Ele estava com sangue saindo pelas orelhas, nariz, além de hematomas múltiplos no rosto e um corte profundo na região da têmpora. A gravidade das lesões fez com que a equipe médica acreditasse que ele havia sido agredido.

A atropelamento foi constatado somente após a Polícia Civil ter acesso aos registros de câmeras de monitoramento da região. Apesar disso, a investigação apura se a vítima eventualmente teria sido agredida antes do atropelamento.

O caso é investigado pelo 80º Distrito Policial (Belém) como lesão corporal, furto e homicídio culposo (sem intenção de matar).

 

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